Em relatório publicado na quinta-feira (25), o UBS BB projeta melhores perspectivas para a Vibra (VBBR3) apenas após o segundo semestre.
Analistas pontuam que a companhia vive um ano de intenso fluxo de notícias, após o follow-on da Petrobras, a aquisição da Comerc, as demais JVs (comercialização de etanol, biogás), e a já anunciada saída do Sr. Wilson Ferreira como CEO.
Tudo isso colocou o distribuição de dividendos anteriormente forte da empresa em pausa, mas agora, como os principais movimentos de alocação de capital foram concluídos, eles esperam que a Vibra possa mais uma vez se concentrar em retornos crescentes aos acionistas.
No entanto, antes disso, o UBS BB levanta duas preocupações:
1) fraco impulso dos lucros no 2S22, que pode impedir que as ações reflitam isso potencial de alta antes de 2023;
2) a falta de um acionista de referência/controlador pode ser um desafio para a implementação de uma estratégia de LT após as recentes mudanças.
Estimativas de EPS caíram 11-14% na previsão para o período, à medida que ajustam o que incluem em números para torná-los mais comparáveis
com os relatórios da empresa (como amortização de bônus antecipados a clientes).
Eles mantêm a recomendação de compra, com o preço-alvo igualmente inalterado em R$ 25,00.