A Telefônica Brasil (VIVT3), dona da Vivo, apresentou resultados sólidos no segundo trimestre, de acordo com o BTG Pactual. Analistas do banco de investimentos apontam que a previsão já otimista foi superada em quase todas as linhas.
Mais especificamente, a receita de serviços cresceu 7,6% ano a ano, para R$ 12 bilhões (acima de estimativas e do consenso), o que o BTG Pactual classificou como impressionante, dado que os números não foram ajudados pela consolidação da Oi (OIBR3)(OIBR4)
O EBITDA (sigla em inglês para lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do período foi de R$ 5,1 bilhões, alta de 11,1% em relação ao mesmo período de 2022. O crescimento da margem foi favorecido pelo término do contrato de transição de serviços (TSA) com a Oi, de acordo com o BTG Pactual.
Já o lucro líquido da companhia no segundo trimestre foi de R$ 1,123 bilhão, alta de 47,2% em um ano.
O CAPEX (montante destinado a investimentos) totalizou R$ 2,3 bilhões (em linha com as estimativas e acima do consenso) entre abril e junho, enquanto a geração de caixa foi novamente muito forte em R$ 2,5 bilhões.
Analistas do BTG Pactual pontuam que, com geração de caixa no acumulado no ano (R$ 5,6 bilhões) muito superior ao seu lucro líquido (R$ 2 bilhões), a Vivo planeja aumentar a remuneração de seus acionistas por meio de uma redução de capital.
Nesse sentido, o BTG Pactual reiterou sua recomendação de compra para as ações VIVT3, com preço-alvo de R$ 48,00.