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Walter Sckalka, CEO da Suzano (SUZB3), é sondado para assumir presidência da Vale (VALE3), diz site

Executivo já vai deixar o comando da gigante de celulose este ano para ocupar posto no conselho

- Divulgação
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O nome do executivo Walter Schalka, presidente da Suzano (SUZB3), foi sondado por headhunter para presidir a Vale (VALE3), que vive debate sobre sucessão, apurou o Valor Econômico.

A princípio, Schalka vai deixar o comando da Suzano este ano para ir para o conselho da gigante de celulose.

Com o conturbado processo de sucessão ainda em aberto na Vale, os conselheiros da mineradora têm de definir se reconduzem o atual presidente, Eduardo Bartolomeo, para mais uma gestão ou se optam por um processo competitivo, com a nomeação de três nomes para definir qual seria o sucessor. O mandato de Bartolomeo termina em 26 de maio.

O atual CEO trabalha para ter mais um mandato, mas encontra resistência de parte do colegiado, que está dividido. Há no conselho quem não acredite que Bartolomeo possa ser reconduzido, mas o jogo segue aberto e indefinido.

Nas últimas semanas, o colegiado voltou com a tese de que Bartolomeo poderia ter um mandato menor para que o futuro sucessor fosse escolhido com mais calma nos próximos meses.

Outro nome para compor essa tríplice escolha poderia ser o de Luís Guimarães, da Cosan (CSAN3), e executivo de confiança de Rubens Ometto, também acionista da Vale.

No entanto, o empresário estaria disposto a abrir mão de bancar o nome de seu braço direito para que ele pudesse concorrer a partir de 2027.

Também voltou a aparecer nos últimos dias como um potencial candidato o nome de Paulo Caffarelli, ex-presidente do Banco do Brasil e da Cielo (CIEL3), e que teria o apoio do governo, que não desistiu de influenciar na sucessão da Vale. O nome de Caffarelli também encontra resistência por parte do colegiado.

Na próxima sexta-feira (8), o colegiado da Vale terá uma nova reunião ordinária. Embora a sucessão não esteja na pauta, conselheiros apostam que a discussão vai ser assunto do dia e parte do conselho acredita, inclusive, que poderá haver um acordo no encontro entre os membros do colegiado.

As informações são do Valor Econômico.