O Itaú BBA reduziu sua recomendação para as ações da Wiz (WIZC3) de “compra” para “neutra”.
Isso porque, embora o banco reconheça os sucessos recentes da empresa em diversificação e eficiência operacional, prefere aguardar novos catalisadores antes de retomar uma visão mais otimista sobre o papel.
Sobretudo, o BBA destaca que desde o término da parceria de 47 anos com a Caixa Econômica Federal em 2021, que agora representa apenas 20% das receitas previstas para 2024, a Wiz tem diversificado suas operações.
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“A empresa apresenta forte crescimento nos segmentos de banco-seguros com BMG, BRB, Wiz Corporate e no segmento de crédito com a Promotiva, compensando a perda da parceria com a Caixa”, disse o banco.
Nesse sentido, as projeções do Itaú BBA indicam que a Wiz deve registrar um crescimento de dois dígitos baixos na emissão de prêmios, com um crescimento anual composto do lucro líquido majoritário de 18% de 2024 a 2026.
“A empresa é vista como uma importante impulsionadora e beneficiária do ainda subpenetrado mercado de seguros no Brasil”, comenta.
A nova gestão da Wiz, implementou um programa de otimização de custos que reduziu em 12% o quadro de funcionários e aumentou significativamente as margens EBITDA (lucro antes juros).
O BBA ainda aponta crescimento de 11% no EBITDA consolidado em 2024, a R$ 645 milhões, e aumento de 14% no lucro líquido, para R$ 269 milhões.
Apesar dessas perspectivas positivas, o Itaú BBA ajustou o preço-alvo das ações da Wiz para R$ 7 no final de 2024, ante os R$ 10 anteriormente previstos.
“A decisão de rebaixar a recomendação reflete uma cautela quanto à ausência de novas parcerias no curto prazo e a necessidade de observar o desenvolvimento de novos gatilhos de crescimento”, conclui o BBA.
Na última quinta-feira (21), as ações WIZC3 fecham com 0,17% de queda a R$ 5,68.
