Futebol americano

American Eagle recua 9% com receitas decepcionantes e queda nas vendas digitais

As receitas subiram 35% no ano para um recorde de US$ 1,19 bilhão, enquanto mais clientes compravam em suas lojas depois da reabertura.

-
-

Por Dhirendra Tripathi, da Investing.com – As ações da American Eagle (NYSE:AEO) despencavam 9,15% por volta das 16h (horário de Brasília) de quinta-feira, depois que as receitas do segundo trimestre ficaram abaixo das expectativas com a queda das vendas digitais.

As receitas subiram 35% no ano para um recorde de US$ 1,19 bilhão, enquanto mais clientes compravam em suas lojas depois da reabertura. No entanto, essa receita de US$ 1,19 bilhão foi inferior à estimativa dos analistas, de US$ 1,22 bilhão.

O CEO da empresa, Jay Schottenstein, disse que a companhia tem margem para crescer e que atingirá US$ 600 milhões em receitas operacionais este ano.

A American Eagle afirmou que seu capex para o exercício ficará na ponta inferior da projeção de US$ 250 milhões a US$ 275 milhões.

As vendas digitais diminuíram 5%, uma reversão acentuada considerando seu crescimento de 57% no primeiro trimestre. A empresa disse que a pandemia acelerou as vendas digitais no ano passado e também criou uma carteira significativa de pedidos em atraso que deslocou as vendas do primeiro trimestre do ano fiscal para o segundo.

A empresa gastou mais em publicidade, incentivos e outras despesas de venda com a reabertura das economias, numa tentativa de atrair mais compradores para as suas lojas.

Os custos do inventário subiram 20% em comparação a uma queda de 21% no ano passado. A empresa disse que está otimizando o inventário e posicionando-o para as compras de outono e de volta às aulas, mantendo o impacto do custo abaixo do crescimento da receita.

O lucro ajustado por ação de US$ 0,60 superou as estimativas de US$ 0,55.