Por Ana Julia Mezzadri, da Investing.com – Em relatório distribuído nesta quarta-feira (9), a Ativa Investimentos reiterou sua recomendação de Compra para a ação da Tim (SA:TIMS3), com preço-alvo de R$ 17,60, por ver oportunidades de ganho de participação e valor com a venda da operação móvel da Oi (SA:OIBR3) e a chegada do 5G. A corretora destaca ainda a resiliência do setor.
Por volta das 11h40, o papel era negociado em queda de 0,28%, a R$ 14,23, na mesma direção do Ibovespa, que caía 0,17%, aos 113.511 pontos. Desde a abertura, a ação registrou a máxima de R$ 14,30 e a mínima de R$ 14,05, com R$ 4,24 milhões em volume negociado.
A corretora chama a atenção para a redução de custos por meio da digitalização de processos, como com a redução de call centers, que permite ganho de eficiência e expansão de margens.
Em relação ao balanço, a Ativa destaca como pontos positivos a desalavancagem, a geração de caixa e o pagamento constante de proventos.
Para o setor, a Ativa acredita que a aprovação da Lei das Teles dará flexibilidade às operadoras para investir em negócios mais rentáveis como, como em cobertura 4G plus e banda larga de alta capacidade, que são as principais linhas de negócio para a Tim.
Além disso, o fato de oferecer infraestrutura essencial torna o setor resiliente.
Há ainda o leilão do 5G, que deve ocorrer em 2021. Caso o consórcio composto por Vivo (SA:VIVT3), Claro e Tim vença, a expectativa da Ativa é que a Tim, por seu menor share nesse segmento, saia como a maior vencedora.
A corretora menciona também, no entanto, riscos, como desafios de retorno de capital no longo prazo causados causados pelo fornecimento de fibra ótica, que é altamente intensivo em capital; a depreciação do real, que pode resultar no encarecimento dos custos com fornecedores; e a contração de renda e medidas de isolamento social. Para o setor, os principais riscos levantados pela Ativa são as mudanças legislativas ou decisões da Anatel.