Por Ana Carolina Siedschlag, da Investing.com – A Azul (SA:AZUL4) está bem posicionada e preparada para absorver a recuperação da demanda doméstica, abocanhando uma maior fatia de mercado à medida que a vacinação contra a Covid-19 se ampliar no país, disseram analistas da Mirae Asset e do Goldman Sachs em relatórios sobre as prévias operacionais de janeiro da aérea.
Segundo a Mirae, em relatório distribuído nesta terça-feira (9), as empresas do setor vêm mostrando aumento no número de passageiros e na taxa de ocupação, o que deve crescer conforme mais pessoas forem imunizadas contra o vírus.
Já os analistas do Goldman Sachs, também em relatório, escrevem que as medidas tomadas pela Azul durante a pandemia para reduzir o risco de liquidez a colocam em um bom lugar para tomar parte da fatia de mercado das concorrentes enfraquecidas.
O banco americano reiterou a recomendação de Compra, com preço-alvo de R$ 39,10.
Segundo eles, os riscos para a aérea incluem os preços mais altos do que o esperado para o petróleo, a depreciação do real e uma menor demanda por viagens aéreas.
Nesta segunda-feira (8), a Azul divulgou ter transportado 2,293 milhões de passageiros em janeiro, o que representa uma queda de 31% em relação a igual mês de 2020.
A oferta de assentos no mês somou 2,913 milhões, o que equivale a uma retração de 25,3% ano a ano, enquanto a taxa de ocupação das aeronaves ficou em 78,7%, menor do que 85,2% reportados um ano antes.
Perto das 13h45, os papéis da Azul caíam 0,44%, para R$ 44,39. A ação acumula alta de 21% nos últimos 30 dias e queda de 21% nas últimas 52 semanas.
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