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Bancos viram para positivo; Febraban diz que alta da CSLL é 'temporária'

- Eduardo Soares via Unsplash
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Por Ana Carolina Siedschlag, da Investing.com – As ações dos principais bancos brasileiros passaram a subir no início desta tarde após a Federação Brasileira de Bancos, a Febraban, afirmar que o aumento da alíquota da Contribuição Social sobre Lucro Líquido, a CSLL, para as instituições financeiras é uma medida "temporária" e "circunstancial".

O aumento da alíquota da CSLL para os bancos, de 20% para 25%, está previsto para durar seis meses, entre o início de julho e o fim de dezembro, e servirá para compensar a perda de arrecadação que o governo terá com a decisão de zerar as alíquotas de PIS/Cofins sobre o diesel por dois meses e sobre o gás de cozinha de forma permanente.

"Os bancos já vêm dando sua contribuição à economia e à sociedade durante a pandemia e agora, com este aumento de imposto, são chamados a contribuir ainda mais. Entendemos o momento difícil pelo qual passa o País e temos a convicção de que se trata de uma medida temporária e circunstancial", diz, em nota, o presidente da Febraban, Isaac Sidney.

Perto das 15h34, os papéis do Itaú (SA:ITUB4), Bradesco (SA:BBDC4), Santander Brasil (SA:SANB11) e Banco do Brasil (SA:BBAS3) lideravam as altas da B3 (SA:B3SA3), com avanços de 3,55%, 2,48%, 1,76% e 2,48%, respectivamente.

Ao mesmo tempo, a curva de juros brasileira subia com força, com receios pelo aumento dos impostos para as instituições financeiras.

*Com informações do Estadão Conteúdo