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Bitcoin (BTC) a US$ 94 mil? Veja projeções para criptomoeda

Trader Peter Brandt vê rompimento de padrões e avanço pós-halving como sinais de alta para o Bitcoin, maior criptomoeda do mundo

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Na tarde desta quarta-feira (30), o Bitcoin (BTC) foi cotado a cerca de US$ 71,9 mil, registrando uma alta semanal de 9,14%.

A movimentação positiva levantou expectativas no mercado, com analistas prevendo uma possível valorização para até US$ 94 mil até abril de 2025 — um aumento de aproximadamente 31%.  

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O trader Peter Brandt destacou, em postagens recentes no X, antigo Twitter, que o Bitcoin rompeu um padrão de máximas e mínimas decrescentes, o que pode indicar uma nova fase de valorização para a criptomoeda. 

Alta do Bitcoin e o papel do triângulo invertido 

O movimento do Bitcoin, segundo Brandt, sugere a formação de um triângulo invertido, uma configuração gráfica que pode apontar para um aumento nos preços.  

Esse padrão técnico foi concluído após cinco meses de expansão e agora requer acompanhamento cuidadoso, de acordo com o trader. A análise de Brandt indica que o ciclo de quedas, iniciado em março, pode ter terminado.  

“O avanço pós-halving pode ter começado. A série de máximas e mínimas mais baixas desde março chegou ao fim”, destacou.  

Perspectiva de valorização até 2025 e possibilidade de novo recorde 

Para Brandt, além do rompimento do triângulo invertido, o Bitcoin pode se beneficiar de uma projeção baseada em uma linha de suporte semi-logarítmica.  

Caso esse padrão se mantenha, o BTC poderia alcançar os US$ 94 mil, embora o trader considere a meta de US$ 105 mil — também estimada para 2025 — como um cenário mais extremo. 

Outro fator relevante para a valorização a longo prazo do Bitcoin é o halving, processo que reduz pela metade as recompensas por blocos minerados e historicamente impulsiona o preço do ativo.  

Em uma análise baseada em ciclos anteriores, Brandt projeta que o preço do Bitcoin poderia atingir uma faixa entre US$ 130 mil e US$ 160 mil entre o final de 2025 e o começo de 2026. 

Nenhum método de análise é infalível, mas deve-se notar que as máximas dos mercados de alta do passado se alinham muito bem contra uma curva parabólica invertida”, afirmou.  

Fatores econômicos globais

Outro ponto destacado por Gabriel Alves, VP Global de Produto da Bitso, é a influência dos fatores econômicos globais na valorização do Bitcoin.  

Este mês, a chamada “Uptober”, tendência de crescimento da criptomoeda em outubro, tem sido impulsionada por sinais de flexibilização da política de liquidez nos Estados Unidos.  

Essa mudança, somada a cortes nas taxas de juros na China e nos EUA, cria um ambiente mais propício para o crescimento de ativos de risco, incluindo o BTC. 

Alves destaca que a busca por investimentos alternativos, especialmente em um contexto de juros mais baixos, coloca o Bitcoin em uma posição de “porto seguro atraente”.  

Bitcoin no Brasil e os efeitos da desvalorização do real 

No Brasil, o Bitcoin ultrapassou recentemente os R$ 400 mil, registrando um novo marco histórico.  

Segundo Alves, a desvalorização do real frente ao dólar contribui significativamente para a alta da criptomoeda no país. O preço do Bitcoin em reais reflete não apenas o movimento do mercado global, mas também as flutuações do câmbio brasileiro.  

Essa combinação faz com que o ativo digital se valorize ainda mais em economias locais, como as do Brasil e do México, onde o BTC também alcançou novos recordes. 

“Estas novas máximas em moedas locais são um lembrete de como o Bitcoin continua a se adaptar e responder a cada realidade econômica”, finalizou.