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FIIs: 12 melhores fundos imobiliários para investir em julho, segundo o Itaú BBA

Mesmo com um desempenho negativo em junho, a carteira Renda com Imóveis conseguiu fechar o primeiro semestre de 2024 no campo positivo

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Mesmo com um desempenho negativo durante o mês de junho, a carteira Renda com Imóveis, do Itaú BBA, conseguiu fechar o primeiro semestre de 2024 no campo positivo (3,10%), valor acima do desempenho acumulado do IFIX – o Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários –, que fechou o período com alta de 1,10%.

Somente em junho, o portfólio caiu 0,40%, contra uma queda de 1,00% do IFIX.

A abertura na curva de juros, que exerce uma grande influência no mercado de fundos imobiliários, foi a responsável por trazer volatilidade e queda ao IFIX.

“Isso porque a abertura da curva de juros eleva a rentabilidade, por exemplo, dos títulos públicos – que, por sua vez, acabam mais procurados. Os papéis indexados à inflação chegaram a oferecer IPCA + 6,5% (Tesouro IPCA+ 2035) ao longo do primeiro semestre”, declarou a analista Larissa Gatti Nappo.

Em junho, a área de macroeconomia do Itaú BBA revisou as projeções para a taxa básica de juros Selic de 10,25% a.a. para 10,50% ao fim de 2024 e 2025.

“Vale lembrar que iniciamos o ano de 2024 com uma estimativa de Selic abaixo de dois dígitos, em 9,00% para 2024 e 2025. Portanto, a alteração de cenário explica o movimento de desvalorização para os fundos imobiliários”, acrescenta Nappo.

Contudo, o Itaú BBA mantém sua perspectiva otimista para o mercado imobiliário no médio e longo prazo.

“Avaliamos que os fundos imobiliários continuarão com uma boa relação de risco-retorno em comparação a outras classes de ativos. No entanto, incertezas em relação ao cenário político, além dos riscos fiscais brasileiros, podem trazer volatilidade no curto prazo. Precisamos acompanhar de perto o movimento na curva longa de juros”, conclui.

Confira as recomendações da carteira Renda com Imóveis, de Itaú BBA, para o mês de julho:

Com a composição atual, a seleção apresenta um dividend yield (DY) corrente* de 10,4%, o que corresponde a um prêmio de 4,02 pontos porcentuais (p.p.) sobre o Tesouro IPCA+ 2035, e abaixo da média ponderada do dividend yield do IFIX, que está em 10,8%.

Na escolha dos FIIs, o Itaú BBA alega priorizar ativos de elevada liquidez, gestão experiente e com portfólios de qualidade.

Doze ativos compõem o portfólio, com 60% de exposição a fundos de tijolo e 40% de exposição a fundos de ativos financeiros.

A estratégia selecionada para a carteira foi de renda, e visa fundos com dividend yield preferencialmente acima da média de mercado e previsibilidade no fluxo de rendimentos.