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B3 (B3SA3): como o BTG avalia os dados operacionais?

Banco ressalta que, apesar da percepção de alta volatilidade nos mercados de ações, os papéis de B3 demonstram uma diversificação robusta de receitas, inclusive derivativos, renda fixa e análises de dados

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O BTG Pactual divulgou uma análise detalhada dos resultados operacionais da B3 (B3SA3), com um destaque que, apesar das expectativas baixas para a negociação de ações, os números globais superaram as estimativas iniciais.

Os volumes de negociação de ações alcançaram R$24,8 bilhões, ligeiramente acima das projeções.

Além disso, a média diária negociada (ADV) para derivativos listados, OTC e veículos financiados também superou as expectativas.

A análise ressalta que, apesar da percepção de alta volatilidade nos mercados de ações, as ações de B3 demonstram uma diversificação robusta de receitas, inclusive derivativos, renda fixa e análises de dados.

Isso contribui para uma base de receita mais resiliente, e mitiga parte dos impactos negativos dos mercados de ações.

Em junho, a ADV de ações caiu para R$ 23,90 bilhões, uma diminuição mensal de 6% e uma queda anual de 21,0%.

Em contrapartida, os volumes de futuros registraram uma leve alta mensal e um aumento anual significativo.

Os números do segundo trimestre indicam um desempenho acima das expectativas do BTG Pactual, com ADV e volumes de registro OTC acima das projeções.

Espera-se que a B3 reporte receitas líquidas de R$ 2,35 bilhões, um aumento trimestral de 6% e anual de 5%, alinhado com as expectativas do mercado financeiro.

Apesar dos desafios macroeconômicos atuais, como altas taxas de juros e volumes de negociação persistentemente fracos, a análise sugere que a B3 (B3SA3) pode apresentar um perfil de risco e retorno favorável no médio prazo.

O BTG Pactual mantém uma classificação neutra para as ações da B3, enquanto observa um potencial positivo após os resultados de junho.