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Banco do Brasil (BBAS3): é hora de comprar ação? Veja o que diz o BBA

A companhia registrou lucro líquido ajustado de R$ 9,502 bilhões no segundo trimestre de 2024

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O Itaú BBA reduziu as suas projeções para as ações do Banco do Brasil (BBAS3) após os resultados do segundo trimestre de 2024. O BB registrou lucro líquido ajustado de R$ 9,502 bilhões no segundo trimestre de 2024, um crescimento de 8,2% em doze meses.

Segundo o relatório do BBA, as margens financeiras dos clientes estão caindo à medida que os rendimentos dos ativos enfrentam custos de captação apenas estáveis. Além disso, os analistas acreditam as pressões nos custos de crédito devem persistir por um pouco mais de tempo devido ao portfólio corporativo, conforme a revisão de orientação para cima de R$ 4 bilhões.

Para o BBA, o BB é o único grande banco com uma carteira renegociada em crescimento neste ponto do ciclo, criando um risco de NPL (crédito não-produtivo na sigla em inglês).

O relatório prevê lucros de R$ 38,2 bilhões para 2024, R$ 39,4 bilhões 2025, crescimento de 8% e 3%, respectivamente. Apesar de negociar a avaliações descontadas de 0,7x P/BV e 4x P/E ’25 (~10% de yield de dividendos), com um ímpeto de lucro fraco.

Assim, o BBA mantém as ações com classificação neutra e preço-alvo de R$ 31,00. Nesta terça-feira (14), as ações subiam 0,91%, a R$ 27,72, por volta de 11:11 (horário de Brasília).

O banco reitera a preferência relativa por Bradesco (BBDC4) e Santander Brasil (SANB11) entre os grandes bancos – também descontados em relação à sua história, mas com uma direção positiva de ROE – que historicamente ditam seus prêmios/descontos relativos de P/B.