Análise

Brava (BRAV3): retomada do Papa-Terra anima, mas BTG Pactual indica risco e prefere outras ações do setor

Banco prefere os papéis da Petrobras e da Prio, ao indicar que o operacional da ex-3R possui chances de sucesso bem duvidosas

Brava Energia - BRAV3
Divulgação

A Brava Energia (BRAV3) deu um passo importante nesta segunda-feira (30), ao retomar a produção no campo Papa-Terra, após autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Apesar do movimento ter gerado valorização nas ações, o BTG Pactual indica risco ao investir na petroleira e prefere outras companhias do setor.

Por volta das 12:55, os papéis BRAV3 subiam 6,51% a R$ 24,04. O banco reconhece que essa valorização surge por a notícia ser positiva e aponta que o mercado deve se animar ainda mais se as projeções da empresa se concretizarem.

Isso porque, a previsão da Brava é de dar início as operações do FPSO Atlanta até o início de janeiro de 2025. Dessa forma, a empresa planeja submeter os documentos finais exigidos pela ANP para concluir o processo de autorização e começar as atividades da plataforma.

De acordo com a companhia, a ANP já indicou que 89% das condições prévias para o início das operações do FPSO Atlanta foram atendidas.

Assim, o BTG enxerga que a conclusão das operações do FPSO Atlanta e a retomada de produção em Papa Terra são importantes para o futuro da empresa, com ambos os ativos previstos para se tornarem os pilares de seu portfólio no médio prazo.

No entanto, o banco sinaliza que a Brava (BRAV3) segue com uma perspectiva de risco elevado, com chances de sucesso bem duvidosas.

“A execução bem-sucedida das vendas de ativos e a performance estável em seu portfólio offshore são essenciais para destravar o potencial da companhia”, comenta.

Apesar disso, os analistas do banco preferem focar em ações de empresas como Petrobras (PETR3)(PETR4) e PRIO (PRIO3), que seguem como as opções preferenciais no setor upstream da América Latina.