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Embraer (EMBR3): BTG Pactual recomenda compra na ação

Na véspera, notícias da China animaram os papéis da companhia, que subiram 3%

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Embraer (EMBR3): BTG Pactual recomenda compra na ação

Na última terça-feira (16), os papéis da Embraer (EMBR3) subiram com a China pediu às suas companhias aéreas que suspendessem as entregas de todas as aeronaves da Boeing que estavam para chegar.

Atualmente, cerca de 5% da carteira de pedidos da Boeing está listada como “para a China”, mas alguns especialistas dizem que esse número pode ser maior se incluidos “clientes não divulgados”.

Airbus e Boeing afirmam que a China deverá representar cerca de 20% das entregas globais nos próximos 20 anos, o que implica uma excelente oportunidade de mercado para todos os fabricantes de aeronaves (OEMs). Rumores sobre grandes pedidos de aeronaves também se intensificaram nos últimos meses.

Para o BTG Pactual, se essa suspensão se tornar uma restrição de longo prazo, a retirada de um fornecedor-chave de um mercado vasto pode representar uma nova fronteira de crescimento para a Embraer, que poderia preencher a lacuna do mercado chinês, já altamente consolidado.

“No entanto, abordaríamos tal oportunidade com cautela, pois consideramos o tema tarifário como fluido e em constante mudança, ou seja, não esperamos grandes mudanças para a Embraer no curto a médio prazo”, afirmam os analistas Fernanda Recchia e Lucas Marquiori.

É hora de comprar a ação da Embraer?

Os analistas do banco mantêm a recomendação de compra para o ADR ERJ, com preço-alvo de US$ 65,00, mas não devido à turbulência entre Boeing e China.

O banco destaca a relação risco-retorno implícita após a forte desvalorização das ações desde o início da guerra comercial de Trump. E, portanto, veem a empresa bem posicionada para campanhas futuras em todos os segmentos, com uma melhora gradual nos resultados ao longo do ano.