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Hapvida (HAPV3): o que pensa o Safra sobre o acordo com Riza para construção de dois hospitais?

Embora seja uma jogada estratégica importante, o Banco Safra não vê isso como um gatilho para o preço das ações

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Na segunda-feira (22), a Hapvida (HAPV3) comunicou a assinatura de um memorando de entendimento (MOU) com a Riza Asset para desenvolver dois hospitais – um em São Paulo e outro no Rio de Janeiro.

A Riza fornece o financiamento inicial para os hospitais, com um montante inicial de R$ 300 milhões destinado à aquisição dos terrenos, atualmente em negociação.

Além disso, a Riza vai ter a opção de levantar mais R$ 300 milhões para a conclusão das instalações BTS.

A Hapvida vai pagar uma taxa de capitalização de 9,5% ao ano até que os hospitais BTS sejam
completados, de acordo com o fluxo de desembolso estabelecido pela Riza.

Posteriormente, a taxa vai ser ajustada anualmente pelo IPCA, a 9,0% após a conclusão. O contrato possui um prazo de 20 anos, com opção de renovação por mais 20 anos.

Como resultado, em vez de desembolsar R$ 300 milhões para a compra dos terrenos, a Hapvida se responsabiliza apenas pela taxa de capitalização e pelo mobiliamento dos hospitais (por exemplo, equipamentos).

O que diz o Banco Safra

A Hapvida planeja a construção desses dois hospitais há algum tempo, o que representa um passo crucial para aumentar sua verticalização nesses dois mercados muito importantes.

A taxa de capitalização parece justa, e o fato de a empresa ter a opção de compra dos hospitais reduz os riscos de execução a longo prazo.

No entanto, embora seja uma jogada estratégica importante para a empresa, o Banco Safra não vê isso como um gatilho para o preço das ações, pois acredita que isso já está incorporado às expectativas.

Analistas mantêm recomendação outperform, com preço-alvo de R$ 5,50 – o que implica em um potencial de valorização de 40%.