A incorporadora Lavvi (LAVV3) deve continuar entregando bons resultados no curto prazo e o BBA espera um 2025 próspero para a companhia.
Os analistas estiveram com a gestão da empresa recentemente e destacaram que os últimos lançamentos da companhia apresentaram boas vendas.
“A demanda para o próximo ano deve se manter forte, apesar das mudanças nas condições de financiamento, graças ao baixo índice de alavancagem dos projetos e à mínima exposição da renda/patrimônio dos clientes às variáveis macroeconômicas”, diz o relatório do BBA.
Além disso, a equipe do banco aproveitou para atualizar estimativas e reafirmar a classificação de outperform, equivalente a compra, para LAVV3, que atualmente está sendo negociada a 3,6x P/L 2025 (com um dividend yield de 7%).
O banco estima um preço-alvo de R$ 12,00 para os papéis da empresa, um upside potencial de mais de 75% na ação.
Nesta segunda-feira (9), as ações ordinárias da Lavvi subiam 1,25%, a R$ 8,10, por volta de 15:02 (horário de Brasília).
O que esperar da Lavvi no curto prazo?
Apesar dos fundamentos sólidos e da avaliação atrativa, o banco reconhece que o desempenho de curto prazo da ação pode ser ofuscado pela volatilidade das taxas de juros de longo prazo.
No entanto, os analistas ressaltam que a estratégia de lançamentos mitiga riscos importantes de execução. A administração está confiante na qualidade do pipeline de projetos para o próximo ano, acreditando que isso manterá a velocidade de vendas alta.
Segundo a Lavvi, o mercado de São Paulo é amplo e a demanda não é uma preocupação, descartando a necessidade de diversificação regional. No entanto, a visão estratégica da empresa inclui a aceleração dos lançamentos da marca Novvo, voltada para baixa renda, aproveitando a atratividade do segmento e adicionando resiliência ao balanço.
O BBA também atualizou o modelo para a empresa, elevando a estimativa de lucro líquido para 2025 para R$ 440 milhões (20% acima do consenso).
“Isso resulta em um ROE de 26% para 2025, justificando o P/VPA de 1,1x da ação e implicando em um P/L atrativo de 3,6x, mais barato que outras ações de construtoras de alta renda”, diz o relatório.