A LWSA (LWSA3) divulgou resultados do segundo trimestre de 2024 que vieram em linha com as expectativas do mercado, confirmando tendências previamente apontadas pelo BTG Pactual.
A empresa registrou receita líquida de R$ 336 milhões, um aumento de 7% em relação ao mesmo período do ano anterior, impulsionada pelo crescimento de 10,4% nas receitas do segmento de Comércio.
Excluindo a Squid, as receitas consolidadas e de Comércio cresceram 11% e 17%, respectivamente.
O EBITDA (lucro antes juros) ajustado alcançou R$ 65 milhões, superando a estimativa do BTG Pactual em 1,2%, com uma margem EBITDA que subiu 240 pontos-base, refletindo a eficiência operacional da companhia.
Além disso, o banco destacou a importância de ajustar o EBITDA pelas despesas financeiras relacionadas ao Yapay para uma avaliação mais precisa do desempenho operacional. Dessa forma, o EBITDA pós-despesas foi de R$ 55,9 milhões, um aumento de 32,1% em relação ao ano anterior.
Além dos resultados financeiros, a LWSA avançou significativamente em seu programa de recompra de ações, executando 65% do total em apenas dois meses, reforçando a confiança da administração no valor das ações da empresa.
Nesse sentido, a companhia também anunciou a incorporação de três empresas ao grupo, gerando um ativo fiscal de R$ 284,9 milhões, o que contribuirá para a redução das despesas fiscais e para a melhoria da geração de caixa.
Com a perspectiva de crescimento contínuo do fluxo de caixa livre (FCF), o BTG Pactual reiterou sua recomendação de compra para as ações da LWSA3.
Assim, o banco acredita que o mercado ainda subestima o potencial de geração de FCF da empresa, que pode chegar a R$ 200 milhões em 2025, o que impulsionaria as ações para cima.
Nesta quarta-feira (14), as ações da companhia operam em alta de 1,89% a R$ 4,84.