O Mercado Livre (MELI) recebeu uma atualização positiva pelo BTG Pactual, que revisou as projeções de preço alvo das ações da empresa de US$ 2.291 para US$2.619.
Após a revisão, na Bolsa brasileira, os BDRs MELI34 operavam em alta de 1,36% por volta das 12:34 (horário de Brasília) a R$ 104,72.
Além disso, a recomendação para as ações do Mercado Livre (MELI) é de compra.
A recomendação de compra foi mantida com uma expectativa de valorização de 17%.
De acordo com os analistas Luiz Guanais, Gabriel Disselli e Pedro Lima “a margem para crescimento de crédito (principalmente por meio de cartões de crédito) e a perspectiva competitiva ainda suave no e-commerce da LatAm parecem promissoras”.
Resultados MELI 4º trimestre
O Mercado Livre divulgou seus resultados do quarto trimestre de 2024 na última quinta-feira (20). Assim, com um crescimento de 287,2% em relação ao mesmo período do ano retrasado, a companhia registrou um lucro líquido de US$ 639,0 milhões.
O desempenho foi influenciado por investimentos estratégicos na experiência do usuário, além da ampliação do portfólio de produtos e expansão da infraestrutura logística.
O que diz o BTG sobre as ações do Mercado Livre?
Para os analistas do BTG, o Mercado Livre continua a ser top picks (uma das melhores escolhas no setor), apesar de que a ação sendo negociada a 45 vezes o preço por lucro (P/L) esperado para 2025.
Eles ressaltam que, embora o valuation não seja considerado barato, o crescimento sustentável e a forte rentabilidade ainda tornam a ação atrativa.
De acordo com os analistas, a companhia teve um ótimo desempenho na Argentina. “Apesar dos desafios fiscais e da desvalorização do peso argentino, o Mercado Livre conseguiu equilibrar esses impactos negativos com ganhos em outras frentes”.
Além disso, o banco projeta que o lucro por ação (LPA) em dólar do Mercado Livre deverá crescer em torno de 29% ao ano entre 2024 e 2028.
Companhia no Brasil
Ainda mais, os analistas destacaram a presença do Mercado Livre no Brasil, seu maior mercado, além de destaque no México e na Argentina.
O BTG observa que a operação no Brasil apresentou crescimento de 32%, enquanto no México o aumento foi de 28%.