Para o Santander, a Moura Dubeux (MDNE3) anunciou resultados operacionais robustos no segundo trimestre de 2024 e superou expectativas em diversas métricas-chave.
Lançamentos alcançaram R$ 637,4 milhões (%MDNE), um crescimento de 7,0% em relação ao ano anterior e acima das projeções em 12%, impulsionados pelo lançamento do projeto Residencial Bahia (Othon) no final do trimestre.
As pré-vendas líquidas atingiram R$ 491,6 milhões (%MDNE), uma alta de 40% em comparação ao ano anterior e superior às expectativas em 12%.
Além disso, os cancelamentos como percentual das vendas brutas diminuíram 100 pontos-base em relação ao trimestre anterior, a 9,4% no segundo trimestre de 2024.
A relação vendas líquidas sobre a oferta (VSO) também se destacou, a 19,70% entre abril e junho deste ano, um aumento de 280 pontos-base trimestralmente e 350 pontos-base anualmente.
Geração de caixa impulsionou números
Para o Santander, um ponto de destaque foi a surpresa positiva na geração de caixa, em R $18,70 milhões no segundo trimestre de 2024.
Comparativamente, o primeiro trimestre apresentou um consumo de caixa de R$ 69,70 milhões, significativamente melhor do que a estimativa de consumo de caixa de aproximadamente R$70 milhões.
Esta melhoria foi impulsionada pela entrega bem-sucedida de quatro projetos, com uma média de vendas de cerca de 95%.
Espera-se que este desempenho permita à empresa fechar o trimestre com um balanço sólido, com a manutenção de uma relação dívida líquida-patrimônio líquido de aproximadamente 6%, uma margem de segurança robusta em relação ao limite máximo de alavancagem financeira de 14% para o final de 2024.
Perspectivas positivas para Moura Dubeux
O Santander reiterou sua classificação outperform para Moura Dubeux e preço-alvo de R$ 18,00 com base em vários fatores positivos:
- i) uma posição competitiva sólida nas principais cidades do Nordeste;
- ii) valuation atrativo, com indicadores como P/E de 2024E de 4,70x e P/BV de 2024E de 0,70x, apesar das expectativas de expansão do ROE de 2024E para 16,2%, comparado a 12,9% no último ano;
- iii) crescimento robusto esperado no lucro por ação de 2023 a 2026, com uma CAGR de aproximadamente 26%; e
- iv) um balanço financeiro sólido, com uma relação dívida líquida/patrimônio líquido de 13,0% para o final de 2024.