O BTG Pactual elevou o preço-alvo que sugere para as ações da PRIO (PRIO3), após a petroleira comprar 40% de participação no campo Peregrino por US$ 1,9 bilhão. Com isso, o preço-alvo das ações da PRIO3 foi elevado de R$ 76,00 para R$ 79,00, o que representa um potencial de valorização de 74%, com base no preço atual de R$ 45,53 por ação.
Isso porque, a incorporação do campo Peregrino, que opera na Bacia de Campos, foi vista como um movimento estratégico que poderá gerar retornos superiores ao inicialmente esperado.
O banco aponta que, apesar de um aumento no CAPEX previsto para manter a produção em 100 mil barris por dia, a eficiência operacional e as melhores condições de precificação compensam os custos, o que eleva a taxa de retorno interna (IRR) não alavancada para 20%, 3 pontos percentuais acima da estimativa anterior.
Além disso, o BTG Pactual destacou ainda que, embora o campo Peregrino tenha tido uma média de produção de 83,9 mil barris por dia em 2024, essa aquisição diversifica o portfólio da companhia, que agora terá uma produção total de 103 mil barris por dia.
A expectativa é de que a PRIO se beneficie da possibilidade de adquirir os 60% restantes da Equinor, o que reforçaria ainda mais sua estratégia de crescimento no setor.
Contudo, a recomendação de compra foi mantida, com os analistas do BTG Pactual ressaltando que a PRIO continua sendo uma das melhores empresas em termos de execução no mercado de óleo e gás brasileiro, apesar das recentes quedas nas ações.