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WEG (WEGE3) é um hedge natural de dólar, indica Itaú BBA

Os papéis da companhia podem subir 15% neste ano, com base no preço-alvo de R$ 52,00

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O Itaú BBA atualizou suas estimativas para a WEG (WEGE3), mantendo a classificação Outperform (equivalente a compra). O relatório assinado por Daniel Gasparete aponta a ação como uma escolha defensiva em momentos “ruins” do mercado de capitais brasileiro.

55% da receita da WEG vem de vendas externas, com aproximadamente 25 pontos percentuais exportados do Brasil. Neste sentido, o BBA explica que a companhia é um hedge natural de câmbio quando o real se desvaloriza, traduzindo-se em receitas mais fortes, margens mais altas e um ROIC (retorno sobre capital investido) mais elevado.

Os papéis podem subir 15% neste ano, com base no preço-alvo de R$ 52,00. Nesta segunda-feira, 15 de julho, as ações subiam 0,87%, a R$ 46,28, por volta de 10:29 (horário de Brasília).

O banco tem uma visão positiva para a companhia, baseando a tese em três pontos principais: uma inflexão positiva nas expectativas de crescimento, rentabilidade e custo de capital próprio.

Em relação aos resultados do segundo trimestre de 2024, o BBA espera uma aceleração na receita, impulsionada pela variação do dólar e pelos volumes da companhia. Além disso, a expectativa também é por uma alta rentabilidade.

A margem EBITDA (lucro operacional) deve ficar estável em 22%, excluindo Regal, aponta a casa de análise. Os resultados do período devem gerar revisões de lucros da companhia para cima.