A aprovação recente de um ETF de Solana (SOL) no Brasil está causando um rebuliço no mercado cripto, desencadeando especulações sobre quando os Estados Unidos podem seguir o exemplo.
Apesar dos recentes avanços no cenário regulatório, que já permitiram a introdução de ETFs de Bitcoin (BTC) e Ethereum, (ETH) a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) mantém uma abordagem menos positiva em relação aos ativos digitais, especialmente em relação à Solana.
Na última semana, o Brasil se destacou ao aprovar um ETF de Solana, tornando-se um pioneiro no setor de ativos digitais. Entretanto, enquanto o Brasil avança, os Estados Unidos ainda enfrentam um cenário regulatório complexo, que levanta incertezas quanto ao lançamento de um ETF de Solana no país.
Especialistas do setor, como Markus Thielen, fundador da 10x Research, expressam que o caminho para a aprovação de um ETF de Solana nos Estados Unidos é complicado e está longe de ser direto.
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“A posição regulatória da SEC sobre criptomoedas como Solana, que podem ser classificadas como títulos, introduz desafios adicionais”, comentou Thielen. “Além disso, a ausência de um mercado futuro de Solana robusto, que desempenhou um papel fundamental na aprovação de ETFs de Bitcoin e Ethereum, pode complicar e atrasar ainda mais o processo de aprovação.”
A distinção entre as estratégias regulatórias do Brasil e dos Estados Unidos tem sido um tópico importante entre investidores e analistas. Enquanto a Comissão de Valores Mobiliários do Brasil (CVM) busca atrair capital internacional através de inovações como ETFs cripto, a SEC dos EUA adota uma postura mais conservadora;
Matthew Sigel, chefe de pesquisa de ativos digitais da VanEck, elogia o Brasil como um “pioneiro de longa data” em ativos digitais, destacando iniciativas como sandboxes regulatórios e a aprovação precoce de ETFs de Bitcoin à vista.
“A aprovação do SOL ETF pelo Brasil sinaliza que uma contraparte dos EUA não é apenas uma possibilidade, é tão inevitável quanto o próximo bloco na cadeia”, destacou Sigel ao Decrypt .
Ipê Investimentos
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