A atividade em carteiras ativas do Bitcoin (BTC) caiu para o menor nível desde novembro de 2010, de acordo com dados da IntoTheBlock. Somente em junho, a proporção semanal de carteiras ativas recuou para 1,22% e atingiu 1,32%.
Além disso, o número total de carteiras ativas também atingiu mínimas de vários anos, com apenas 614.770 carteiras ativas na semana de 27 de maio. Essa queda é a menor quantidade registrada desde dezembro de 2018. Os números indicam uma fase de consolidação do mercado, com menor compra e venda entre os detentores de Bitcoin.
Varejo se afasta, enquanto baleias e instituições dominam o mercado
Juan Pellicer, pesquisador sênior da IntoTheBlock, atribui a retração para o menor nível desde 2021 à menor participação do varejo em comparação com ciclos de alta anteriores.
“A corrida deste ano para um novo recorde histórico foi impulsionada pelo capital institucional em vez dos investidores de varejo”, explica Pellicer ao Cointelegraph. “A situação econômica mais ampla pode ter influenciado o varejo a investir menos em cripto do que no passado.”
Um aumento na atividade de venda por parte de grandes detentores, conhecidos como “baleias”, e até mesmo por governos, influencia essa mudança no panorama.
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Segundo Pellicer, “devido a essa concentração, grande parte da atividade de negociação de baixa está sendo realizada offchain, o que não impacta significativamente as estatísticas de atividade de endereços onchain.”
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Pellicer comenta que a atividade nas Runes diminuiu. Mas ele argumenta que devido à natureza cíclica desses ativos, o estado atual pode ser apenas uma calmaria temporária, não uma queda permanente.
Enquanto isso, o foco da atenção no mundo das criptomoedas se voltou para memecoins e tokens de celebridades, que atraem especuladores em busca de ganhos rápidos.
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