Às 6:40 desta segunda-feira (5), o Bitcoin (BTC) se desvalorizava em 9,47%, cotado a US$ 52.631,10. As liquidações totais nas últimas 24 horas também dispararam para US$ 620 milhões, e as posições compradas representam 90% da liquidação, de acordo com dados da CoinGlass.
A incerteza em torno das eleições nos EUA, as flutuações nas taxas de juros e a potencial instabilidade no Oriente Médio causam a volatilidade. O primeiro mercado financeiro a sentir o conjunto de fatores negativos foi o Japão.
Preocupações sobre o retorno de investimentos em inteligência artificial e a alta dos juros no país asiático colaboraram para o cenário temeroso.
Se houver um colapso macroeconômico ou geopolítico, semelhante ao de março de 2020, com o início da pandemia de COVID-19, analistas acreditam ser provável que a criptomoeda suporte a maior parte disso.
Se isso acontecer, a situação pode representar uma “oportunidade de compra incrível”, dado que “quanto pior as coisas parecerem do ponto de vista macroeconômico, mais impressão de dinheiro será necessária”, afirmou Rich Rosenblum, co-fundador da corretora GSR, ao site Decrypt.
Israel agora se prepara para possíveis ataques do Irã e do Hezbollah nesta semana, com ataques previstos para vir de várias frentes, relataram mídias locais no domingo.
As tensões em ebulição no Oriente Médio ameaçam se transformar em um conflito maior, o que poderia interromper o comércio na região e causar estragos tanto nos mercados domésticos quanto globais.
As informações são de Bloomberg e Decrypt.