Índia em 1º lugar

Brasil cai para 10º lugar no índice global de adoção de criptomoedas de 2024

Apesar da queda, o Brasil ainda se mantém entre os 10 países com maior adoção de criptomoedas, enquanto a Índia lidera o ranking global

Brasil cai para 10º lugar no índice global de adoção de criptomoedas de 2024

A Chainalysis divulgou o Índice Global de Adoção de Criptomoedas de 2024, destacando uma queda na posição do Brasil, que passou do 9º para o 10º lugar. O país obteve uma pontuação de 0,265 em uma escala de 0 a 1. 

Apesar da leve queda no ranking, o Brasil ainda permanece entre os dez principais países em adoção de criptomoedas. A Índia manteve a liderança com uma pontuação de 1.  

O Top 10 global incluiu Índia, Nigéria, Indonésia, Estados Unidos, Vietnã, Ucrânia, Rússia, Filipinas e Paquistão. Entretanto, em termos de volume de transações, a América do Norte e a Europa Ocidental lideram, com a CSAO (Ásia Central, Meridional e Oceania) ocupando a terceira posição. 

América Latina no índice de adoção de criptomoedas

Na América Latina, México e Argentina apareceram nas 14ª e 15ª posições, completando o Top 3 da região. Nos Estados Unidos, que lidera a América do Norte, o índice foi de 0,540, o que garantiu ao país o 4º lugar no ranking global. O Canadá, por outro lado, ficou em 18º lugar, com uma pontuação de 0,129.  

Além da adoção de criptomoedas dos países  

O relatório ainda destacou que, entre o quarto trimestre de 2023 e o primeiro trimestre de 2024, a atividade global de criptomoedas aumentou, atingindo níveis mais altos do que os de 2021 durante o mercado de alta de criptomoedas.  

O crescimento na adoção de criptomoedas, que anteriormente era impulsionado principalmente por países de renda média-baixa, agora se espalhou para países de todas as faixas de renda, com uma retração em países de alta renda desde o início de 2024. 

Metodologia da Chainalysis 

A Chainalysis avaliou 151 países utilizando subíndices ponderados por características como tamanho da população e poder de compra. A média geométrica das classificações de cada país em todos os quatro subíndices foi normalizada em uma escala de 0 a 1 para determinar a pontuação final de cada país. 

Os subíndices foram calculados com base na estimativa dos volumes de transações dos países para diferentes tipos de serviços e protocolos de criptomoedas, considerando os padrões de tráfego web dos sites desses serviços e protocolos. 

Embora o uso de VPNs possa interferir erros de localização, a empresa assegurou que o índice abrange centenas de milhões de transações de criptomoedas e mais de 13 bilhões de visitas à web, minimizando assim o impacto de possíveis erros.