Os investimentos brasileiros em fundos de criptomoedas somaram US$ 7,2 milhões (cerca de R$ 39 milhões) na semana encerrada na última sexta-feira (16), de acordo com dados da CoinShares. O Brasil acompanhou o cenário global, que totalizou os depósitos líquidos em produtos de investimento em criptoativos em US$ 30 milhões no período.
Os aportes brasileiros foram os terceiros maiores em termos de entradas líquidas globais, atrás dos EUA, Canadá e Suécia, que registraram saldos de US$ 62 milhões, US$ 9,2 milhões e US$ 2,2 milhões.
Por outro lado, países como Suíça, Hong Kong e Alemanha registraram saídas líquidas de US$ 29,7 milhões, US$ 14,3 milhões e US$ 6,1 milhões, respectivamente.
A CoinShares sugere que a expectativa de cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed), banco central dos EUA, em setembro pode ter ajudado a amenizar o pânico gerado pelos indicadores econômicos recentes que apontam para uma possível recessão nos Estados Unidos.
Apesar disso, a redução das pressões do Fed não foi suficiente para estimular a maioria dos investidores. Isso resultou em uma queda de aproximadamente 50% no volume de negociações de fundos de criptoativos, que totalizou US$ 7,6 bilhões na semana.
Mesmo com o volume de aportes aumentando, o total de Ativos sob Gestão (AuM) caiu para US$ 83,76 bilhões. O Brasil ocupou a sexta colocação, com US$ 857 milhões em depósitos, enquanto os EUA, Suíça, Canadá, Alemanha e Suécia responderam por US$ 63,46 bilhões, US$ 4,42 bilhões, US$ 4,14 bilhões e US$ 2,71 bilhões, respectivamente.
As principais entradas líquidas em questão de criptomoedas foram em Bitcoin (US$ 42 milhões), Ethereum (US$ 4,2 milhões) e cestas multiativos (US$ 21 milhões). Em contrapartida, os fundos baseados em Solana (SOL) registraram saídas líquidas de US$ 38,9 milhões.