A exchange de criptomoedas Coinbase se tornou alvo principal de golpistas na Web3, de acordo com um estudo recente. A pesquisa revela que a exchange foi utilizada em mais ataques de phishing do que qualquer outra empresa de criptomoedas nos últimos quatro anos.
Realizado pela Mailsuite, o relatório analisou mais de 1,14 milhões de golpes. Desse valor, a marca coinbase foi usada de forma falsa em 416 ataques de phishing durante esse período. A pesquisa também mostrou que 249 mil desses crimes envolveram o invasor se passando por determinada organização.
Coinbase atrai golpistas
Os golpistas se aproveitam da popularidade e da alta reputação da Coinbase para enganar investidores desatentos. A exchange, que possui mais de 40 milhões de usuários ativos e um volume diário de negociação de criptomoedas superior a US$ 1,8 bilhão, é vista como um alvo confiável para ataques de phishing.
Embora a Coinbase se tornou o alvo principal de criptomoedas, outras empresas tradicionais de finanças e tecnologia também estão entre as mais visadas. O estudo da Mailsuite aponta que o Bank of America foi utilizado em 645 tentativas de phishing, enquanto a Mastercard foi alvo de 1.262 ataques.
Já a empresa que controla o Facebook, a Meta, lidera o ranking geral de marcas mais utilizadas por golpistas, com pelo menos 10.457 incidentes de phishing relatados nos últimos quatro anos. O Serviço de Receita Interna dos EUA (IRS) aparece em segundo lugar, com 9.762 golpes.
O que são ataques pishings?
Esses ataques acontecem quando os cibercriminosos se passam por representantes da empresa, nesse caso a Coinbase, enviando e-mails ou mensagens fraudulentas para suas vítimas. Nesses e-mails, os golpistas podem solicitar informações confidenciais, como senhas ou chaves privadas, ou induzir os usuários a clicarem em links maliciosos que os direcionam para sites falsos da organização.