O Bitcoin (BTC) teve um aumento de 4,67% nas últimas 24 horas, impulsionado por uma combinação de dados positivos de inflação dos EUA e a reunião do Federal Reserve (banco central dos EUA). Nesta quarta-feira (12), o Bitcoin está sendo negociado a cerca de US$ 69.563.
A valorização do Bitcoin foi acompanhada por um aumento nas liquidações a descoberto, que ultrapassaram US$ 28 milhões nas últimas 24 horas. Isso significa que traders que apostaram na queda do Bitcoin tiveram suas posições automaticamente liquidadas quando o preço subiu acima de um determinado nível.
No total, US$ 48 milhões em posições de Bitcoin foram liquidadas. O mercado de criptomoedas como um todo viu mais de US$ 198 milhões em liquidações no mesmo período, de acordo com dados da Coinglass.
A recuperação do Bitcoin se deu após a divulgação dos dados de inflação dos EUA na quarta-feira, que mostraram que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) geral subiu 3,3% em maio em relação ao ano anterior, abaixo dos 3,4% previstos pelos economistas. Essa notícia positiva para a economia americana gerou otimismo no mercado, levando a um aumento nos preços de ativos de risco, incluindo o Bitcoin.
A reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto dos EUA (FOMC) nesta semana não resultou em nenhuma surpresa. Como esperado, o FOMC votou pela manutenção da taxa de juros entre 5,25% e 5,50%. Apesar da decisão, pesquisas com economistas indicam que o Fed pode reduzir as taxas duas vezes este ano, a partir de setembro.
Aurelie Barthere, analista de pesquisa do Nansen, acredita que o presidente do Fed, Jerome Powell, terá um tom conciliador na conferência de imprensa pós-reunião, refletindo os dados positivos de inflação. "Achamos que Powell parecerá o mais pacifista possível, considerando os dados", disse Barthere ao The Block.