O Bitcoin (BTC) atingiu uma máxima histórica e somou mais de US$ 72 mil. O volume cumulativo de ETFs ultrapassou US$ 100 bilhões e ele, sozinhos, detém 4% de todas as moedas em circulação.
Diante disso, o especialista em criptomoedas e sócio da Ipê Investimentos, Fábio Murad, elencou os 5 principais motivos de explicam essa alta:
Halving programado
Desde sua criação em 2008, o Bitcoin passa por halvings a cada quatro anos, reduzindo pela metade a recompensa dos mineradores. Segundo Murad, este evento previsível e programado tem impactado significativamente os preços, criando um ciclo de aumento de demanda devido à diminuição na oferta de novos bitcoins.
"Com o quarto halving previsto para abril de 2024, se antecipa uma nova reviravolta nas dinâmicas de preços e adoção, consolidando a importância desse mecanismo na valorização da criptomoeda", diz.
Aceitação institucional com ETFs
Segundo o especialista, a entrada maciça de fundos por meio de ETFs de bitcoin revela uma crescente aceitação institucional.
"Grandes players financeiros, como BlackRock e Fidelity, lançaram produtos específicos, endossando o bitcoin como uma classe de ativos legítima. Este movimento não apenas fortalece a posição do bitcoin nos mercados tradicionais, mas também sugere um reconhecimento mais amplo de seu papel como um componente valioso em carteiras de investimento diversificadas", destaca Murad.
Descentralização em curso
O sócio da Ipê Investimentos ressalta que a posse de bitcoin está passando por um processo de descentralização, afastando-se de grandes exchanges e instituições.
De acordo com ele, empresas públicas e fundos institucionais contribuem para essa mudança e impulsionam a atividade nos mercados de derivativos e indicando uma tendência positiva para o ecossistema cripto. "Essa descentralização gradual é vital para a resiliência e estabilidade do mercado de criptomoedas".
Democratização do acesso
Além disso, Murad afirma que a democratização do acesso ao mercado de criptomoedas é uma realidade em ascensão, já que as plataformas que simplificam a negociação permitem que investidores de todos os níveis participem do ecossistema digital financeiro.
"Essa abertura e acessibilidade são essenciais para promover a inclusão e expandir a base de usuários, garantindo que as finanças digitais sejam acessíveis a uma ampla gama de investidores", acrescenta o especialista.
Fortalecimento das finanças digitais com o próximo Halving
Com o próximo halving, Fábio Murad afirma que as finanças digitais se fortalecem ainda mais.
"A previsibilidade desse evento impulsiona o interesse e a atividade comercial, potencialmente elevando o valor do bitcoin. A crescente adoção por instituições tradicionais e o interesse contínuo em investimentos baseados em bitcoin indicam um mercado amadurecido, onde a principal criptomoeda é reconhecida como uma classe de ativo legítima. Apesar dos desafios regulatórios e da volatilidade inerente, o futuro das finanças digitais parece promissor", conclui.
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