O Bitcoin (BTC) enfrenta uma queda nesta segunda-feira (13) e atinge o menor valor em dois meses, abaixo de US$ 90 mil.
O movimento eliminou cerca de meio bilhão (US$ 500.000.000,00) de dólares em posições longas em criptomoedas, de acordo com dados do CoinGlass.
Essa desvalorização do Bitcoin foi impulsionada pelo fortalecimento do dólar norte-americano e por um mercado global de risco em queda.
Perdas da criptomoeda
A combinação do fortalecimento do dólar e o nervosismo nos mercados financeiros, próximo à posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, alimentaram a desvalorização do BTC.
Ao mesmo tempo, os principais índices de ações dos EUA, como o S&P 500 e o Nasdaq, registraram quedas de 0,8% e 1,6%, respectivamente.
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Além disso, dados recentes sobre o mercado de trabalho dos EUA apontaram para um aquecimento da economia. Isso fortaleceu a expectativa de manutenção de juros elevados pelo Federal Reserve.
A empresa de trading QCP Capital destacou que os números impressionantes do relatório de empregos não agrícolas (NFP), o Payroll, com 256 mil novas vagas criadas, superaram a previsão de 164 mil.
Previsões de mercado
Analistas como Keith Alan, da Material Indicators, identificam suporte técnico relevante para o BTC em torno de US$ 86 mil, com base na média móvel de 100 dias.
Alan também alerta para um suporte secundário em US$ 76.000 e um suporte mais forte em US$ 69.000, equivalente ao pico histórico de 2021.
Por outro lado, traders como Peter Brandt sugerem que o BTC formou um padrão de reversão de baixa – o que elevou o pessimismo em torno do ativo.
Brandt ilustrou a formação de um padrão de “cabeça e ombros” em gráficos recentes, o que indica que novas quedas podem estar à vista.
Preço do Bitcoin
O Bitcoin (BTC) recuou 2,96% nas últimas 24 horas. De acordo com o CoinMarketCap, o ativo tem sido negociado a US$ 92,2 mil, com queda de 9,4% na semana.