Novidade na bolsa brasileira

COIN11: Novo ETF de Bitcoin chega à B3 com rendimentos mensais de 2%

ETF combina o rastreamento do preço do Bitcoin com a distribuição de proventos mensais para investidores

COIN11: Novo ETF de Bitcoin chega à B3 com rendimentos mensais de 2%

Mais um ETF de criptomoedas chegou na B3 nesta sexta-feira (13). Assim, já existem 18 produtos desse tipo disponível na bolsa brasileira.  

A gestora Buena Vista Capital lidera o lançamento e introduz o COIN11, um ETF que combina o rastreamento do preço do Bitcoin com a distribuição de rendimentos mensais para os investidores.

Como funciona o novo ETF de Bitcoin?  

O COIN11 segue o NEOS Bitcoin High Income Index e promete oferecer um retorno médio de 2% ao mês, atingindo uma projeção anual de 24%.  

A estratégia para gerar esses proventos é baseada na venda coberta de opções de compra (covered call), prática comum no mercado de derivativos.

Segundo a gestora, a volatilidade natural do Bitcoin é um elemento importante que contribui para os ganhos dessa operação. 

“Como o Bitcoin é mais volátil do que as ações, logo os proventos também são maiores”, afirmou o gestor e analista da Buena Vista Capital, Renato Nobile.  

Com uma taxa de administração anual de 0,98%, o ETF foi lançado em outubro nos Estados Unidos e vem apresentando rendimentos médios de 2,3% ao mês. 

Cenário positivo para as criptomoedas 

O gestor afirma que mesmo com as recentes oscilações no mercado global de criptomoedas, o momento ainda é favorável.  

Segundo Nobile, a expectativa de um ambiente regulatório mais claro nos Estados Unidos, somada à queda das taxas de juros em economias centrais, cria oportunidades para quem deseja começar a investir em criptoativos agora. 

O gestor também observa que os ETFs, embora populares, ainda são subutilizados no Brasil. Além disso, representa apenas 1% do patrimônio líquido dos fundos de investimento no país. Isso demonstra o potencial de expansão desse mercado no cenário nacional. 

Concorrência na bolsa 

A chegada do COIN11 amplia a competição entre gestoras no setor de ETFs de criptomoedas.  

Em setembro deste ano, por exemplo, a Hashdex lançou o primeiro ETF spot de Solana (SOL) no Brasil. Esse fundo oferece rendimentos adicionais aos investidores por meio de operações de staking.  

Além disso, é possível negociar o BITH11, HASH11 e QBTC11 na B3.