Quer investir em criptomoedas, mas ainda tem medo? Uma ótima alternativa pode ser apostar em ETFs de Bitcoin (BTC), pois eles oferecem exposição ao Bitcoin sem precisar comprar e armazenar a moeda digital diretamente. Além disso, essa é uma opção mais acessível e regulamentada no Brasil.
Esses fundos negociados em bolsa replicam o desempenho do Bitcoin, permitindo que investidores participem das oscilações da criptomoeda sem ter a dor de cabeça de administrar carteiras digitais ou chaves privadas. Mas será que vale a pena investir nesses ETFs?
Como funcionam os ETFs de Bitcoin
Os ETFs (fundos negociados em bolsa ou Exchange-Traded Funds, em inglês) são fundos que acompanham o desempenho de um determinado ativo ou índice. No caso dos ETFs de Bitcoin, eles podem ser estruturados de duas formas:
- Baseados em contratos futuros: Não compram Bitcoin diretamente, mas investem em contratos futuros da criptomoeda, como o BTF (da Valkyrie) e o BITO (da ProShares), ambos negociados nos Estados Unidos.
- Baseados em Bitcoin físico: Compram e armazenam a criptomoeda, refletindo diretamente seu preço.
No Brasil, há ETFs de Bitcoin disponíveis na Bolsa de Valores brasileira, a B3. O HASH11,por exemplo, segue um índice diversificado de criptoativos. Por outro lado, o QBTC11 investe exclusivamente na criptomoeda.
É possível investir no Brasil?
Sim, é possível investir em ETFs de Bitcoin no Brasil, com a demanda crescendo nos últimos anos. O HASH11, lançado em 2021, já conta com mais de 200 mil investidores, tornando-se um dos ETFs mais populares da B3.
Como investir em um ETF de Bitcoin?
Para investir em um ETF de Bitcoin, o processo é simples e pode ser feito em poucos passos:
- Escolha uma corretora: é necessário ter conta em uma corretora de valores que ofereça ETFs listados na bolsa. No Brasil, alguns dos principais ETFs de Bitcoin são o HASH11 e o QBTC11.
- Pesquise o ETF: verifique a estrutura do fundo, se ele investe diretamente em Bitcoin ou em contratos futuros, e analise a taxa de administração.
- Defina o valor a investir: como qualquer outro ativo, o ideal é alinhar o investimento ao seu perfil de risco.
- Compre as cotas: basta buscar o código do ETF na corretora e efetuar a compra, como se estivesse comprando uma ação.
- Acompanhe o desempenho: o valor da cota flutuará de acordo com o preço do Bitcoin, por isso é preciso analisar sempre a cotação da criptomoeda e quais eventos podem influenciar ela.
Lista de ETFs brasileiros
A B3 abriga diversos ETFs de criptomoedas, com exposição ao Bitcoin e outros ativos. Veja a lista com alguns exemplos:
Código na Bolsa | Índice de Referência | Taxa de Administração |
BITH11 | Nasdaq Bitcoin Reference Price | 0,7% ao ano |
ETHE11 | Nasdaq Ethereum Reference Price | 0,7% ao ano |
HASH11 | Nasdaq Crypto Index | 1,3% ao ano |
QBTC11 | CME CF Bitcoin Reference Rate | 0,7% ao ano |
QETH11 | CME CF Ether Reference Rate | 0,7% ao ano |
NFTS11 | MVIS® CryptoCompare Media & Entertainment Leaders Brazil | 0,75% ao ano |
Vale a pena investir em um ETF de Bitcoin?
A decisão de investir em um ETF de Bitcoin depende do perfil do investidor. Para quem busca exposição à criptomoeda sem lidar com a complexidade do mercado cripto, essa pode ser uma alternativa interessante.
Além do mais, há a vantagem que ETFs são produtos regulados, o que oferece mais segurança em relação ao mercado cripto tradicional. Por fim, diferente da compra direta de Bitcoin, onde cada venda deve ser declarada, nos ETFs a corretora informa automaticamente os impostos ao investidor.
No entanto, é preciso considerar a volatilidade do Bitcoin, que pode gerar oscilações expressivas no valor das cotas. Ainda é preciso analisar que investir diretamente em Bitcoin permite transações a qualquer momento, enquanto ETFs são negociados apenas durante o horário da bolsa.
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