Famílias de reféns e vítimas do Hamas em Israel entraram com uma ação judicial contra a Binance. A empresa é acusada de facilitar o fluxo de fundos para o grupo e outras organizações extremistas que operam na região.
A denúncia, apresentada na quarta-feira, 31, no Tribunal Distrital dos EUA do Distrito Sul de Nova York, busca reparação pelos danos causados pelos ataques de outubro de 2023, que resultaram em mais de 1.000 mortes e mais de 250 pessoas feitas reféns.
Os autores da ação disseram que a denúncia foi apresentada "em nome de cidadãos dos Estados Unidos que foram assassinados, mutilados, feitos reféns ou de outra forma feridos em atos indescritíveis de terror perpetrados pelo Hamas e outros grupos terroristas no Estado de Israel em 7 de outubro de 2023”.
Reportagens do Wall Street Journal, aponta para o recebimento de milhões de dólares em criptomoedas pelo Hamas e pela Jihad Islâmica Palestina entre 2021 e 2023. A Binance, segundo a denúncia, teria "deliberadamente" ocultado tais atividades dos reguladores dos EUA, fornecendo aos grupos terroristas uma "ferramenta de financiamento clandestina".