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Projeto de lei sobre stablecoin no Senado pode impulsionar bancos e reduzir domínio do Tether (USDT)

Legislação exige que os emissores de stablecoins mantenham reservas de dinheiro ou ativos equivalentes para garantir seus tokens

Projeto de lei sobre stablecoin no Senado pode impulsionar bancos e reduzir domínio do Tether (USDT)

Um novo projeto de lei sobre stablecoins apresentado no Senado dos EUA tem o potencial de abrir as portas para a participação de bancos no mercado de criptoativos, além de reduzir o domínio do Tether, a principal stablecoin do mundo, de acordo com a agência de classificação S&P Global Ratings. 

O projeto bipartidário da Lei de Stablecoin de Pagamento Lummis-Gillibrand, apresentada na semana passada pelas senadoras Cynthia Lummis e Kirsten Gillibrand, visa trazer clareza às regulamentações sobre stablecoins, "o que deve encorajar os bancos a entrarem no mercado", segundo a S&P Global em um comunicado nesta quarta-feira (24). 

A lei exige que os emissores de stablecoins mantenham reservas de dinheiro ou ativos equivalentes para garantir seus tokens, além de proibir stablecoins algorítmicos e impor restrições ao uso de stablecoins para fins ilícitos. 

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“Uma aprovação do projeto de moeda estável aceleraria a inovação institucional do blockchain, em particular para tokenização ou emissões de títulos digitais envolvendo pagamentos em cadeia”, afirmou a agência de classificação. 

Entretanto, a S&P Global argumentou que caso essa aprovação aconteça pode diminuir o domínio do Tether, já que se trata de uma entidade de fora dos Estados Unidos, o que não será permitido. “Isso significa que as entidades dos EUA não poderiam manter ou realizar transações no Tether, o que pode reduzir a demanda e, ao mesmo tempo, impulsionar as stablecoins emitidas pelos EUA”, argumentou a agência.  

“Observamos, no entanto, que a atividade de transações Tether é predominantemente fora dos EUA, em mercados emergentes, e impulsionada por usuários de varejo e remessas.”