A aprovação de ETFs de Bitcoin (BTC) pela Comissão de Valores Mobiliários (SEC) consolidou o tamanho do BTC como classe de ativos, segundo o presidente da MicroStrategy, Michael Saylor.
Em entrevista ao podcast "What Bitcoin Did", Saylor enfatizou a importância da aprovação dos ETFs Bitcoin à vista em janeiro, que, em suas palavras, "marcaram a travessia do abismo" e elevaram o Bitcoin a uma classe de ativos de "dez a 100 trilhões de dólares".
Apesar do otimismo, Saylor critica a postura da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) em relação às criptomoedas. "A SEC tem sido obstrucionista e em guerra com a indústria”, afirma, citando a falta de aprovação para negociação de opções em ETFs de Bitcoin à vista e a restrição de resgates em espécie. "Esses ETFs à vista são inferiores", critica.
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Saylor também destaca a regra 121 da SEC, que exige que os bancos coloquem ativos digitais em seus balanços, algo não usual para ativos sob custódia. Ele argumenta que isso torna impossível para os bancos custodiarem o Bitcoin.
“Conseguimos a aceitação mínima do Bitcoin. Mas estas outras coisas lógicas: deixem os bancos custódia, deixem as pessoas protegerem-se, deixem-nas negociar bitcoins por títulos. Essas coisas são normais e habituais em qualquer outro ativo. Eles foram negados. Então estamos indo em um ritmo muito lento”.
Ele também prevê que a criptomoedas se tornará uma questão cada vez mais política, com candidatos cripto-positivos ganhando mais votos nas próximas eleições nos EUA. A recente adoção do Bitcoin pelo candidato presidencial Donald Trump é um sinal dessa mudança.
