Por Ana Julia Mezzadri, da Investing.com – Após a saída do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e do ministro da Defesa, Fernando de Azevedo e Silva, a dança das cadeiras nos ministérios parece não ter terminado.
Especula-se que o cargo de ministro da Defesa passe a ser ocupado por Braga Netto, que atualmente está na Casa Civil. O posto na Casa Civil, por sua vez, deve ser ocupado por Luiz Eduardo Ramos, deixando aberta sua posição na Secretaria do Governo.
A vaga na Segov, finalmente, deve ser ocupada por algum político do Centrão, segundo fontes.
De fato, notícias recentes relatam que o governo tem sofrido pressão do Congresso por mais participação dos parlamentares.
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Além das mudanças ministeriais, outra renúncia desta segunda-feira foi a de José Levi Mello do Amaral Júnior, advogado-geral da União. As especulações são de que Levi haveria pedido para sair após desentendimento com Bolsonaro, que apresentou um ADI para que o STF barrasse lockdowns nos estados sem a assinatura da AGU, causando atrito.
O posto na AGU deverá ser ocupado por André Mendonça, atual ministro da Justiça. O cargo de Mendonça, por sua vez, deverá ser ocupado por Anderson Torres, atual secretário de Segurança do Governo do Distrito Federal. Assim, até então seis pastas foram afetadas pela dança das cadeiras desta segunda-feira.
Há ainda rumores de que os comandantes do Exército, general Edson Pujol, da Marinha, almirante Ilques Barbosa Júnior, e da Aeronáutica, brigadeiro Antonio Carlos Moretti Bermudez, poderiam renunciar. Os três estariam reunidos para tomar uma posição conjunta.
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