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Disney se encaminha para as margens da Netflix, dizem analistas; ações sobem

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Por Christiana Sciaudone, da Investing.com – O serviço de streaming da Disney (NYSE:DIS) (SA:DISB34) será uma bênção para a empresa, de acordo com dois analistas.

As ações da gigante do entretenimento subiram 1,91% às 13h22 nesta quarta-feira (23) após comentários do Wells Fargo (NYSE:WFC) e da Rosenblatt, que também elevaram os preços-alvo para o papel.

O Wells Fargo reiterou a classificação de Overweight, o equivalente a Compra, e aumentou o preço-alvo da Disney para de US$ 182 para US$ 201 após o Investor Day da companhia há duas semanas, dizendo esperar que o negócio produza margens futuras semelhantes às da Netflix (NASDAQ:NFLX) (SA:NFLX34), apontou a CNBC.

A Netflix possui uma margem de lucro de 12% e uma margem operacional de 17%. Isso se compara aos -4,4% e 6,7% da Disney, respectivamente.

No início deste mês, a empresa revelou mais de 100 novos filmes e programas para seu serviço de streaming, incluindo os conectados a franquias como Star Wars, Marvel, FX e National Geographic.

"Diríamos que os catalisadores de curto/médio prazo se referem ao crescimento da plataforma de streaming e ao desempenho dos parques temáticos, uma vez que a capacidade deve começar a normalizar no segundo semestre do próximo ano", disse o banco em uma nota, de acordo com a CNBC. Os parques da Disney em todo o mundo foram fechados durante grande parte de 2020 como parte das tentativas do governo de conter a propagação do coronavírus, levando a uma queda na receita nesse segmento, bem como demissões. O segmento de Parques, Experiências e Produtos da empresa viu as vendas caírem 61% no quarto trimestre fiscal de 2020 em comparação com o ano anterior. Isso se compara a um aumento de 11% em Mídia e um salto de 41% em Direct-to-Consumer e International.

A Rosenblatt Securities elevou o preço-alvo de US$ 155 para US$ 210 em uma "onda de conteúdo novo e original chegando ao Disney+", de acordo com a Bloomberg. A Netflix tem um número muito maior de assinantes e receita de streaming, mas a Disney está posicionada para reduzir a lacuna nos próximos anos.

Na terça-feira (22), o analista do Morgan Stanley (NYSE: MS), Benjamin Swinburne, aumentou o preço-alvo da Disney de US$ 175 para US$ 200 e reiterou uma classificação equivalente a Compra, de acordo com o StreetInsider. As ações atualmente são negociadas em torno de US$ 173,94.