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IBOVESPA HOJE - Receitas e despesas no Brasil, juros no Japão e dados na Europa são destaques nesta sexta-feira (20)

Na última quinta-feira, 19 de setembro, o Ibovespa (IBOV) encerrou o pregão em queda de 0,47%, aos 133.122,67 pontos

Imagem descrevendo ações do Ibovespa
Ibovespa atinge novo recorde histórico, impulsionado por commodities e alta da Petrobras. | Reprodução

Na sessão anterior…

Na última quinta-feira, 19 de setembro, o Ibovespa (IBOV) encerrou o pregão em queda de 0,47%, aos 133.122,67 pontos.

Brasil

Nesta sexta-feira (20), o mercado financeiro local observa o quarto relatório bimestral de receitas e despesas do Governo Federal.

O secretário do Tesouro, Rogério Ceron, afirmou que o relatório consolidará o cumprimento da meta fiscal, embora perto do limite inferior de tolerância.

Ele não detalhou como as frustrações com receitas do Carf serão cobertas e jogou essa responsabilidade para a equipe econômica.

Ceron descartou uma pressão relevante de despesas obrigatórias e indicou que o bloqueio orçamentário não deverá ultrapassar R$ 5 bilhões.

O relatório incluirá a compensação da desoneração da folha e uma revisão do PIB para 3,2%.

Haddad

Já com o mercado fechado, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), discursa em evento na Universidade de São Paulo (USP) sobre os desafios da economia brasileira.

Créditos para combate aos incêndios

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o governo federal liberará novos créditos extraordinários para apoiar o combate aos incêndios nos Estados. Inicialmente, já foram disponibilizados R$ 514 milhões.

Quanto ao valor dos próximos créditos, Costa explicou que dependerá das demandas dos governadores, mas garantiu que o governo atenderá a todas as necessidades.

Esses créditos, por serem para situações urgentes e imprevisíveis, ficam fora da meta fiscal e do limite de gastos do novo arcabouço fiscal, conforme autorização do ministro Flavio Dino (STF).

Horário de verão

Diante da seca histórica no Brasil, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) recomendou ao Ministério de Minas e Energia (MME) a volta do horário de verão.

Dessa forma, a medida será debatida por outros órgãos do governo e, se implementada, não ocorrerá antes das eleições (27/10).

O ministro Alexandre Silveira afirmou que uma decisão deve sair em dez dias, dependendo da aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O MME estima uma economia potencial de R$ 400 milhões com o retorno do horário de verão.

EUA

Nesta sexta-feira (20), a agenda de indicadores está esvaziada, mas o mercado norte-americano observa o dirigente do Federal Reserve (FED), Patrick Harker, discursar em evento às 15:00.

Europa

Alemanha – O índice de preços ao produtor (PPI) da Alemanha caiu 0,8% em agosto em relação ao mesmo mês de 2022, conforme divulgado pelo Destatis nesta sexta-feira (20).

Em julho, o PPI também registrou queda anual de 0,8%.

Analistas da FactSet previam uma deflação de 0,7% para agosto.

Na comparação mensal, o PPI subiu 0,2% em agosto, repetindo o mesmo aumento de julho, superando a expectativa de estabilidade dos preços.

Reino Unido – As vendas no varejo do Reino Unido cresceram 1% em agosto em comparação a julho, segundo o ONS.

O resultado superou a expectativa de alta de 0,4% prevista por analistas da FactSet. Em relação ao ano anterior, as vendas subiram 2,5%, também acima da previsão de 1,3%.

Ásia

Japão – O Banco do Japão (BoJ) manteve a taxa básica de juros em 0,25% nesta sexta-feira (20), enquanto avalia o impacto das altas anteriores em março e julho.

A decisão já era esperada, mas analistas preveem novos aumentos nos próximos meses, à medida que a economia se estabilize.

O presidente do BoJ, Kazuo Ueda, indicou que os juros podem subir novamente se a economia e os preços seguirem dentro das projeções.

O BoJ também manteve sua avaliação de que a economia japonesa está se recuperando moderadamente, mas ressaltou a necessidade de monitorar o impacto do câmbio e dos movimentos de mercado.