Nas aplicações de renda fixa, como títulos do Tesouro Direto, CDBs e outros, você “empresta” seu dinheiro para o emissor desses papéis e, em troca, recebe juros, que são a rentabilidade do seu investimento. O mesmo acontece no P2P lending, uma vez que a modalidade é baseada em crédito captado com investidores e direcionado a pequenas e médias empresas. A maneira como esses juros são calculados, entretanto, são diferentes em cada tipo de aplicação. Podem ser prefixados, isto é, definidos já no momento da aplicação; ou sofrerem reajustes de acordo com diferentes indexadores do mercado.
Conheça como funcionam os dois tipos e qual é a função de cada um na sua carteira de investimentos.
O que são investimentos com juros prefixados?
Ao escolher um investimento com rentabilidade prefixada já é definido, no momento da aplicação, quanto o investidor receberá de juros — e em quanto tempo. Com a Money Money Invest, plataforma especializada em P2P lending , por exemplo, os investidores se unem para emprestar o dinheiro que uma empresa precisa. Como em uma relação de crédito tradicional, a empresa tem parcelas mensais a pagar por um prazo determinado, contemplando o valor emprestado mais os juros, que, no caso do P2P lending, são revertidos em rentabilidade para os investidores.
Desse modo, se você investiu R$ 10 mil em uma empresa cujo contrato de empréstimo com rentabilidade pretendida de 28,48% a.a., prevê o pagamento de 12 parcelas mensais, você sabe que o investimento se encerrará em um ano e, caso não haja inadimplência por parte da empresa, receberia de volta (bruto) R$ 11.424,12 em 12 parcelas, o que seria equivalente a cerca de 14,2% ao ano de rentabilidade.
Mas por que não receberia 28,48% ao ano? Após o valor ser investido, todos os meses a Money Money devolve uma parte do valor que você aplicou, acrescido do rendimento proporcional ao total daquele período. Desse modo, seu valor total aplicado diminuirá mês a mês. Ou seja: no segundo mês, você terá pouco mais de R$ 9 mil investidos e receberá os rendimentos proporcionais a esse valor; no terceiro, R$ 8 mil, e assim por diante, diminuindo proporcionalmente, também, os rendimentos totais mês a mês.
Confira no vídeo abaixo como funciona o cálculo de rentabilidade no P2P Lending:
Por isso, o indicado é mensalmente reinvestir em novas rodadas de captação, sempre tomando o cuidado de pulverizar a carteira com oportunidades em diferentes graus de risco. Se, ao longo do ano, você escolher reaplicar a parte do investimento que é devolvida mensalmente pela plataforma junto aos juros, é possível alcançar ou até superar os 28,48% a.a., dependendo da composição da sua carteira.
Esse é o tipo de operação considerada de curto a médio prazo, ideal para quem tem objetivos de consumo, como fazer uma compra programada do próximo carro, por exemplo, sem precisar pagar juros altos com financiamento.
“Ao aplicar em P2P lending, o investidor tem à disposição todas as informações que ele precisa sobre a empresa, além do quanto ele receberá de rentabilidade, em quanto tempo e qual é o grau de risco daquele contrato, este calculado pela nota dada à empresa pelo nosso sistema rigoroso de rating”, afirma Marcos Travassos, CEO da Money Money.
Além do P2P Lending, há outros investimentos que contam com opções prefixadas. Confira os principais:
- Tesouro Direto, emitido pelo governo federal;
- Caderneta de poupança
- LC e CDB – Letras de câmbio e Certificado de Depósito Bancário, emitidos pelos bancos;
- LCI e LCA (Letras de crédito imobiliárias ou agrícolas), baseadas em dívidas dos respectivos setores.
- Títulos como os relacionados acima estão listados na B3, a bolsa de valores brasileira, e devem ser adquiridos por meio de corretoras especializadas em acordo com as regras da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), autarquia responsável pela regulamentação desses investimentos.
E os pós-fixados, como funcionam?
Com investimentos pós-fixados você não sabe exatamente quanto seu dinheiro renderá, pois o cálculo dependerá do indexador a que ele estiver atrelado. Há, por exemplo, títulos que seguem a Selic, a taxa básica de juros definida pelo Banco Central. Quando ela sobe, os rendimentos desse tipo de investimento também crescem. Outras opções seguem o CDI (Certificado de Depósito Interbancário, utilizado pelos bancos para empréstimos entre si) ou o IPCA, considerado o índice oficial de inflação oficial no país.
Um exemplo de título público é o Tesouro Selic com vencimento para 2024. Segundo o simulador do site oficial do Tesouro, se você aplicar R$ 10 mil por doze meses (exemplo parecido com o investimento que imaginamos acima, em uma empresa na Money Money Invest) retirará, ao liquidar o título, R$ 10.580,72. Esse valor subirá apenas se a taxa Selic subir. Atualmente, ela está em 4,25% ao ano.
Porém, da mesma forma, se o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, que define a taxa básica de juros, resolver baixá-la, o título também valerá menos no resgate.
Qual tipo de investimento é o melhor?
A resposta depende dos seus objetivos. Como comentamos acima, utilize os prefixados — como as rodadas de investimento da Money Money — para diversificar sua carteira com uma opção que traz possibilidade de rendimentos superiores à renda fixa tradicional, além de ter risco administrável e de permitir saber, de antemão, quanto receberá de volta.
Os pós-fixados também deverão fazer parte da sua carteira de investimentos, mas com metas de longuíssimo prazo, como a aposentadoria. Embora a rentabilidade seja mais baixa, o objetivo, com eles, é manter seu patrimônio com poder de compra acima da inflação.
Uma estratégia inteligente é combinar os dois tipos. Criar uma carteira de investimentos pulverizada em P2P lending e reinvestir de forma dividida os rendimentos entre outras rodadas na Money Money Invest e títulos de longo prazo.
Quer investir na economia real e ter rentabilidade superior aos produtos tradicionais da renda fixa, abra já a sua conta na Money Money Invest!