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Mitre: Aumento nos preços deve compensar altos custos de construção, diz BTG

- Antonio Cruz/Agência Brasil
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Por Ana Julia Mezzadri, da Investing.com – Depois de uma teleconferência com o CEO e o CFO da Mitre (SA:MTRE3), Fabrício Mitre e Rodrigo Cagali, o BTG Pactual manteve sua visão positiva para a empresa, tendo como base a performance sólida de 2020 e a alta nos preços de vendas, que devem mais do que compensar a alta nos custos de construção.

O banco recomenda Compra para a ação, com preço-alvo de R$ 16. Ao final da sessão de hoje, o papel caiu 0,06%, a R$ 15,47. O Ibovespa, por sua vez, teve alta de 0,76%, aos 120.166 pontos.

Na reunião, a gestão se demonstrou otimista em relação ao setor imobiliário, após R$ 920 milhões em lançamentos e forte velocidade de vendas em 2020. Todos os projetos lançados tiveram boa performance, com média de 66% das unidades vendidas.

A companhia acredita que será capaz de entregar seu guidance de lançamentos de 2021, de R$ 1,5 a R$ 2 bilhões — acima da meta estabelecida na época do IPO. Isso porque, segundo a gestão, a demanda está muito forte e o pipeline de produtos é altamente diferenciado em relação aos concorrentes.

Além disso, apesar dos aumentos nos custos de construção, sobretudo de aço e cimento, que devem continuar em 2021, o relacionamento de longo prazo com os fornecedores e os aumentos nos preços de venda, significativamente acima da inflação, devem permitir crescimento das margens.

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