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Outback pode fechar no Brasil? Empresa se posiciona e revela próximos passos no País; veja

A controladora Bloomin' Brands negou os rumores e revelou um plano de expansão até o final de 2024

Comida servida em restaurante em Brasília.
Comida servida em restaurante em Brasília.

Um dos grandes rumores no meio corporativo nesta semana foi o possível encerramento das operações do Outback Steakhouse no Brasil, após a empresa controladora, Bloomin' Brands, divulgar balanço financeiro referente o primeiro trimestre deste ano e nele, alegar que não descarta a possibilidade de vender os restaurantes da marca aqui País.

No entanto, a rede, por meio das redes sociais, afirmou que permanece no Brasil, onde possui 159 unidades.

Além disso, o vice-presidente executivo de estratégia global de clientes e Brasil, Pierre A. Berenstein, também desmentiu os rumores e ainda revelou a estratégia de expansão da franquia pelo País.

"Muito se falou sobre o Outback Steakhouse nos últimos dias. São mais de duas décadas de trabalho estabelecido no mercado brasileiro. Nossos restaurantes permanecem abertos e acreditamos firmemente que continuarão a prosperar", afirmou o executivo, em publicação no LinkedIn.

Segundo ele, até o final de 2024, os planos da Bloomin' Brands no país envolvem a abertura de 20 unidades, dos quais 11 já abriram.

"Reforçamos a relação de confiança que construímos ao longo de décadas com você e seguimos expandindo para oferecer a experiência excelente que você merece. Permanecemos com nosso ambiente temático acolhedor, com nossa comida saborosa e marcante e com o atendimento próximo e divertido que faz com que estejamos juntos todos os dias", completa Berenstein.

O que aconteceu para cogitar venda?

Conforme o balanço financeiro da Bloomin` Brands, as vendas comparáveis do Outback no Brasil recuaram 0,7% no primeiro trimestre deste ano, e o tráfego de clientes teve queda de 3,7%.

Durante o período, a empresa marcou um prejuízo líquido de US$ 83,9 milhões, revertendo o lucro de US$ 91,3 milhões do mesmo período do ano anterior. A receita caiu 3,4% em base anual, para US$ 1,19 bilhão.

Daí, a companhia emitiu o seguinte comunicado no dia 7 de maio: "Explorando e avaliando alternativas estratégicas para as operações da Companhia no Brasil que tenham o potencial de maximizar valor para os acionistas, incluindo, mas não se limitando a, uma possível venda das operações".

Segundo a Bloomin' Brands, o Bank of America foi contratado para avaliar as alternativas necessárias para aplicar nas operações do Brasil.