Finanças

Selic a 11,25%, ainda é tempo de renda fixa? Estrategista do Santander lista 6 opções para investir

Entre CDBs e títulos do Tesouro Direto, Arley Junior indica onde o investidor deve ficar de olho para obter rentabilidade

- REUTERS/Bruno Domingos
- REUTERS/Bruno Domingos

A primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), realizada na última quarta-feira (31), foi marcada por uma redução de 0,5 ponto percentual na taxa Selic, para 11,25% ao ano. Com esse novo corte, o estrategista de Investimentos do Santander, Arley Junior, aponta as principais opções de investimentos.

Segundo ele, mesmo com o juro em queda, a renda fixa continua no topo das recomendações. Arley afirma que os juros no Brasil continuam altos e esta é uma categoria que deve fazer parte da carteira de todos os perfis. “É o dinheiro que você usa como colchão de liquidez, ou seja, no momento de um imprevisto, uma emergência. Também é utilizado para diluição de risco da carteira”.

Na lista do especialista estão opções mais conservadoras como CDBs, títulos do Tesouro Direto e fundos de renda fixa. “LCIs, LCAs, CRIs, CRAS, debêntures incentivadas e os fundos de infraestrutura também são opções interessantes, visto que são produtos isentos de IR para pessoa física”.

Como as perspectivas para a bolsa brasileira são positivas para este ano, o estrategista indica o investimento em ações para todos os perfis, exceto para investidores conservadores. “É um bom momento para entrar na renda variável e, para quem tem um pouco mais de receio, as carteiras recomendadas podem ajudar a direcionar um caminho, através de uma proposta equilibrada de risco, de acordo com o perfil”, afirma.

Para aqueles que realmente desejam diversificar, os fundos multimercados, os investimentos estruturados e os fundos de renda fixa global se mostram como alternativas interessantes e complementam a estratégia do portfólio.

Mesmo os índices de inflação mostrando desaceleração, Arley afirma que uma parcela da carteira deve ser investida em ativos atrelados ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). “São recomendados para proteger parte da carteira de investimentos e, neste momento, contam ainda com taxas interessantes para entrada”.

Para quem está pensando em aposentadoria ou ter uma renda futura, o especialista aponta os planos de previdência, com opções em todas as classes, ou seja, é possível construir uma carteira diversificada de fundos, além de contar com benefícios fiscais.