Investir no Tesouro Direto tem se consolidado como uma das opções mais seguras e acessíveis para quem deseja proteger seu dinheiro e obter uma rentabilidade mais atrativa do que a poupança.
Esse investimento tem retorno garantido pelo governo federal e se tornou popular pelo baixo custo de aplicação, com opção de título a apenas R$ 30,00.
No entanto, as principais dúvidas que podem surgir são por onde investir no Tesouro Direto e se esse seria um bom negócio. Para essas perguntas, a SpaceMoney tem a resposta nas linhas a seguir:
Posso investir no Tesouro Direto por qualquer banco?
Investidores interessados em aplicar dinheiro nos títulos do Tesouro Direto têm à disposição uma série de opções de bancos e corretoras habilitadas para realizar a operação.
A princípio, para investir em títulos públicos, é necessário abrir uma conta em uma dessas instituições financeiras que oferecem acesso ao programa, de acordo com informações do site oficial do Tesouro Direto.
A lista completa de bancos e corretoras habilitadas pode ser consultada diretamente no portal oficial do Tesouro Direto, mas entre os bancos disponíveis estão o BTG Pactual (BPAC11), Banco do Brasil (BBAS3), Caixa Econômica Federal, Inter (INBR32), Itaú (ITUB4) e mais.
Uma vez que a conta esteja aberta, o investidor pode realizar a aplicação diretamente na plataforma da instituição ou no site oficial do Tesouro Direto.
O processo de investimento envolve a transferência de recursos para a conta da instituição financeira escolhida, a seleção do título público de interesse e a execução da operação.
Taxa de custódia
Vale destacar que as condições podem variar entre as instituições, especialmente no que diz respeito às taxas de custódia.
Algumas oferecem vantagens, como a isenção de taxa de custódia, atraindo mais investidores. Por exemplo, o Itaú oferece taxa zero de custódia para investimentos no Tesouro Direto.
Sobretudo, a taxa de custódia do Tesouro Direto é de 0,25% ao ano sobre o valor dos títulos que o investidor possui, o que é descontado diretamente dos rendimentos.
Por exemplo, se o investidor tem R$ 10.000 em títulos do Tesouro Direto, ele pagará R$ 25 por ano em taxa de custódia, caso seus investimentos não sejam vendidos antes.
Essa taxa é cobrada apenas sobre os títulos mantidos na carteira, e é proporcional ao tempo de posse.
Ou seja, quanto mais tempo o investidor mantiver os títulos, mais ele pagará de taxa de custódia ao longo do período.
Assim, a cobrança é feita semestralmente, em janeiro e julho, mas o desconto é feito diretamente na rentabilidade do investimento.
Quais são os títulos do Tesouro Direto?
O Tesouro Direto oferece uma variedade de títulos públicos, cada um com características diferentes para atender aos diversos perfis de investidores.
O Tesouro Selic, por exemplo, acompanha a taxa Selic (taxa básica de juros) e é ideal para quem busca segurança e liquidez, com rentabilidade atrelada à taxa de juros do país.
Ele é considerado de baixo risco e oferece alta liquidez, permitindo que o investidor resgate o dinheiro a qualquer momento sem grandes perdas.
Já o Tesouro IPCA+, por sua vez, combina uma taxa fixa com a variação da inflação (medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo), sendo ideal para investidores que buscam proteger seu poder de compra contra a inflação, oferecendo uma rentabilidade real (acima da inflação).
Enquanto o Tesouro Prefixado oferece uma taxa fixa definida no momento da compra, permitindo ao investidor saber exatamente quanto irá receber no vencimento.
Esse título é indicado para quem acredita que a taxa de juros atual é boa e deseja garantir essa rentabilidade até o vencimento.
Além disso, o Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais têm a mesma rentabilidade do Tesouro IPCA+, mas com o diferencial de pagar juros a cada seis meses.
Vale a pena investir nos títulos do Tesouro Direto?
Analistas recomendam os títulos do Tesouro Direto como uma opção segura e acessível para investidores, principalmente por ter garantia pelo governo federal.
Contudo, é destacado que é importante considerar as condições econômicas, como a taxa de juros, que impacta a rentabilidade.
Assim, analistas sinalizam que embora seguro, os títulos podem sofrer flutuações no mercado secundário, especialmente os prefixados e atrelados à inflação, caso o investidor decida resgatar antes do vencimento.