Vacinação

Shoppings: BofA é otimista com vacina, lazer e restaurantes e trabalho presencial

Segundo o banco, a maioria dos consumidores sente que ainda precisa da segunda dose da vacina para se sentir segura.

Retomada das atividades econômicas pode dar fôlego aos FIIs -
Retomada das atividades econômicas pode dar fôlego aos FIIs -

Por Ana Julia Mezzadri, da Investing.com – O Bank of America reiterou sua visão otimista com o cenário dos shoppings centers brasileiros, que devem se beneficiar principalmente do avanço da vacinação, sobretudo da segunda dose, da reabertura completa do mix de lazer e restaurantes e do retorno ao trabalho presencial.

“Esperamos ver um segundo semestre mais forte em meio à vacinação mais acelerada, à reabertura mais ampla de restaurantes e lazer e uma aceleração no tráfego”, diz o banco. As conclusões vêm de pesquisa realizada com mil consumidores brasileiros, reportada em relatório distribuído nesta sexta-feira. 

De acordo com a pesquisa, mais pessoas voltaram a visitar os shoppings, ainda que em frequência menor do que antes da pandemia.

Segundo o banco, a maioria dos consumidores sente que ainda precisa da segunda dose da vacina para se sentir segura. 

Além disso, mais da metade dos entrevistados declarou que os restaurantes e as atividades de lazer serão a principal razão para visitar os shoppings depois da pandemia. O lazer, inclusive, deve superar os restaurantes e se tornar o principal motor de tráfego depois da pandemia, na análise do banco.

O trabalho presencial também deve ter um papel importante no retorno aos shoppings. Até agora, de acordo com a pesquisa, 22% dos entrevistados que estão trabalhando em casa ainda não visitam os shoppings, contra 12% dos que trabalham presencialmente. Os gastos também são mais elevados entre a segunda categoria: 72% dos que estão trabalhando em escritórios estão gastando pelo menos o mesmo que gastavam antes da pandemia, vs. 63% dos que trabalham em casa.

Outro fator destacado pelo BofA é que os consumidores mais ricos têm gastado mais do que os demais. Nesse sentido, o banco destaca que os shoppings focados em consumidores de alta renda devem se recuperar mais rapidamente.