Eleições

Equador: Daniel Noboa e Luisa González disputam segundo turno presidencial

No segundo turno das eleições do Equador, Daniel Noboa, atual presidente, e Luisa González, ex-aliada de Rafael Correa, disputam o cargo

Equador: Daniel Noboa e Luisa González disputam segundo turno presidencial

O atual presidente Daniel Noboa e a candidata Luisa González irão disputar o segundo turno das eleições presidenciais do Equador, após os resultados de domingo (9). 

Noboa e González já haviam se enfrentado em outubro do ano passado, quando o atual presidente assumiu um mandato-tampão de 16 meses. A disputa desta vez, no entanto, será por um mandato completo.

A decisão final será tomada no dia 13 de abril, quando o país escolherá o próximo líder para um mandato completo de quatro anos.

Detalhes do segundo turno das eleições do Equador 

Noboa e González foram os mais votados no primeiro turno no Equador. Com 44,4% dos votos, o presidente Noboa se prepara para buscar a reeleição após um período de governo temporário. Ele assumiu o cargo em 2023, após a renúncia de Guillermo Lasso. 

A candidata Luisa González, que obteve 43,9%, promete trazer mudanças, especialmente em áreas como segurança pública e justiça social. 

Uma pesquisa de boca de urna indicava uma vitória de Noboa já no primeiro turno, com mais de 50% dos votos. No entanto, o desempenho de Luisa González surpreendeu e levou a candidata ao segundo turno das eleições do Equador. 

Contexto político 

Um dos principais tema das eleições é a segurança pública. O Equador vive uma série de violência relacionado ao tráfico e isso pode ser foco para o segundo turno.

Noboa se comprometeu a continuar seu plano de mobilização militar nas ruas e prisões, o que, de acordo com ele, reduziu as mortes violentas em 15%. 

No entanto, a candidata Luisa González, ex-aliada do ex-presidente Rafael Correa, prometeu intensificar as operações militares e policiais, além de combater a corrupção dentro do sistema judiciário.

“Daniel Noboa representa o medo e nós representamos a esperança, a mudança, a esperança de transformar o país”, afirmou González, em um comício em Quito, a capital.