O Ministério da Saúde do Líbano confirmou morte de 182 pessoas, após um ataque aéreo extenso de Israel. O bombardeio ainda deixou 727 feridos e é considerado o mais amplo desde o início das hostilidades entre Israel e Hezbollah há quase um ano, e o mais mortal desde outubro de 2023.
As Forças de Defesa de Israel alertaram a população para se afastar de áreas relacionadas ao Hezbollah antes do ataque, que ocorreu após uma intensa troca de fogo, onde o Hezbollah disparou cerca de 150 foguetes em retaliação a bombardeios israelenses que mataram comandantes do grupo.
O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, denunciou o ataque como um “plano de destruição” e pediu à Organização das Nações Unidas (ONU) e a países influentes para “dissuadir a agressão”.
O governo libanês também começou a converter escolas em abrigos para acomodar o deslocamento da população e cancelou cirurgias eletivas em hospitais para atender os feridos.
Os bombardeios de Israel se expandiram para novas áreas do Líbano, atingindo o Vale do Bekaa, que não havia sido afetado anteriormente.
Em resposta, o Hezbollah afirmou ter disparado “dezenas” de mísseis contra Israel, enquanto as Forças de Defesa de Israel confirmaram 35 disparos, alguns atingindo áreas civis.
As hostilidades aumentaram desde o início da guerra entre Israel e Hamas em Gaza, com o Hezbollah prometendo continuar seus ataques até que ocorra um cessar-fogo.