O Tribunal Penal Internacional, com sede em Haia, nos Países Baixos, emitiu um mandado de prisão contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
No pedido, é indicado que existe “base para acreditar” que Netanyahu é responsável por crimes de guerra e crimes contra a humanidade. Um dos chefes do Hamas, Mohamed Deif, também foi alvo de um mandado de prisão.
O governo da Holanda, onde fica a sede do Tribunal Penal Internacional, afirmou que está preparado para cumprir a ordem de prisão caso um dos acusados entre em território holandês.
É a primeira vez que ocorre uma ação legal contra um aliado do governo norte-americano, desde que a corte foi criada há pouco mais de 20 anos. No início do ano, a Corte Internacional de Justiça já havia ordenado Israel a tomar medidas para evitar um genocídio em Gaza.
Israel chegou a pedir anulação do caso, pedindo que fosse arquivado, mas a Câmara de Pré-Julgamento negou o recurso.
Na equipe do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, uma das propostas é de que a nova administração adote sanções contra a corte e todos seus funcionários.
O mandado de prisão também é dirigido contra Yoav Gallant, ex-ministro da defesa de Israel. Eles são acusados de causar “exterminação, usar a fome como método de guerra e de impedir a ajuda humanitária”.
(Informações de UOL)