O tarifaço de Donald Trump não para! O presidente dos Estados Unidos anunciou na quarta-feira (19) pretende impor novas tarifas sobre uma série de produtos importados, como madeira e produtos florestais.
Durante uma conferência em Miami, Trump declarou que as novas tarifas serão anunciadas oficialmente no próximo mês ou antes.
De acordo com ele, a tarifa sobre madeira e produtos florestais deve ser de 25% e entrar em vigor por volta de 2 de abril.
Tarifas de Trump
Além das tarifas sobre madeira e automóveis, Trump também afirmou que pretende aplicar tarifas de 25% ou mais sobre semicondutores e produtos farmacêuticos.
“Vou anunciar tarifas sobre carros e semicondutores e chips e produtos farmacêuticos, medicamentos e produtos farmacêuticos e madeira”, destacou o presidente dos Estados Unidos.
Além disso, o presidente indicou que essas taxas poderão aumentar ao longo do tempo e justificou a medida como uma forma de incentivar a produção desses itens dentro dos Estados Unidos.
Parceiros comerciais
O governo norte-americano tem adotado uma postura mais protecionista desde a volta de Trump à presidência. Por consequência, há quatro semanas, foi implementada uma tarifa adicional de 10% sobre todas as importações da China.
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Além das tarifas direcionadas à China, o presidente dos EUA também anunciou, e posteriormente adiou por um mês, a imposição de tarifas de 25% sobre produtos importados do México e importações não energéticas do Canadá.
Impacto no Brasil
Por fim, Trump ainda quis impor tarifas de 25% sobre a importação estadunidense de aço e alumínio. No entanto, essa decisão afeta diretamente o Brasil, que é um dos maiores exportadores dos metais para os Estados Unidos.
Acima de tudo, há outra medida de Trump, não ligada a tarifas, também tem impacto no Brasil.
Na última quarta-feira (19), Trump Media & Technology Group, empresa de mídia controlada pelo presidente dos Estados Unidos Donald Trump, entrou com um processo na Justiça Federal de Tampa, Flórida, contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Assim, o ministro foi acusado de censura ilegal a vozes conservadoras nas redes sociais.
