Conflitos bélicos

Trump sinaliza que EUA podem entrar em guerra com Irã

A entrevista, concedida à medida que Trump foi nomeado “Pessoa do Ano” pela revista, gerou repercussão em todo o cenário internacional, considerada a tensão histórica entre os dois países

Donald Trump
Donald Trump | Foto/Win McNamee / Getty

O presidente eleito dos Estados Unidos, o republicano Donald Trump, em entrevista à revista Time, abordou a possibilidade de um confronto militar com o Irã durante seu próximo mandato, e afirmou que “tudo pode acontecer” quando questionado sobre as chances de o país entrar em guerra com a nação do Oriente Médio.

A entrevista, concedida à medida que Trump foi nomeado “Pessoa do Ano” pela revista, gerou repercussão em todo o cenário internacional, considerada a tensão histórica entre os dois países.

Afirmação de Trump sobre a situação volátil no Oriente Médio

Durante a conversa, Trump ressaltou a volatilidade das relações internacionais atuais, e enfatizou a situação do Irã.

Tudo pode acontecer. Tudo pode acontecer. É uma situação muito volátil, afirmou, ao referir-se ao contexto delicado que envolve o país persa e a possibilidade de um conflito armado.

O ex-presidente também abordou outras questões geopolíticas, e destacou a guerra na Ucrânia como uma das maiores ameaças no cenário global.

Trump criticou a escalação do conflito na Europa, e afirmou que o mais perigoso no momento seria a Ucrânia lançando mísseis contra a Rússia. O republicano classificou essa ação como um passo significativo para uma escalada militar ainda mais grave.

A guerra entre Rússia e Ucrânia, já devastadora, continua a ser um ponto de tensão global, com o envolvimento de potências ocidentais e a ameaça constante de uma guerra mais ampla.

Ameaças do presidente eleito ao Irã

A relação entre os Estados Unidos e o Irã tem sido historicamente marcada por altos e baixos, com momentos de intensa hostilidade.

Trump, durante seu primeiro mandato presidencial, não hesitou em adotar uma postura agressiva em relação ao Irã, o que levou a uma série de conflitos diplomáticos e militares.

Em 2020, o ex-presidente dos EUA ordenou um ataque aéreo que resultou na morte do comandante militar iraniano Qassem Soleimani, figura de destaque do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC), organização militar de elite do Irã.