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Prazo de reserva para IPO da Vivara termina nesta segunda-feira

Termina na segunda-feira o prazo para os investidores reservarem as ações da rede de joalherias Vivara, que está abrindo seu capital na bolsa B3. O papel está sendo bem recomendado por analistas, que elogiam a gestão da empresa e seu potencial em um momento de retomada da economia brasileira.

A empresa vai oferecer 70,85 milhões de ações ordinárias. Desse total, 27% serão papéis novos, destinados a financiar a operação da empresa e seus investimentos, e 73% são papéis que pertencem à família Kaufman, fundadora da companhia.

O intervalo de preços da oferta vai de R$ 21,17 a R$ 25,40, o que pode levar a operação a atingir de R$ 1,5 bilhão a R$ 1,8 bilhão.

Do valor destinado à empresa, ou R$ 407 milhões, 65% irão para abertura de lojas, 15% para expansão da fábrica, 12,5% para lançamento de marcas e 7,5% para inovação e tecnologia. As ações começarão a ser negociadas em 10 de outubro e a operação será liquidada em 11 de outubro. O valor mínimo de compra é de R$ 3 mil.

Para comprar as ações , é preciso ter conta em uma corretora de valores.

“A minha recomendação é SIM participar da oferta da Vivara pagando no máximo R$ 25,00 por ação”, afirma Eduardo Guimarães, analista de ações da casa de análise independente Levante Financeiro em relatório aos clientes. Os motivos da recomendação são liderança de mercado e poder de marca, perspectivas de crescimento do mercado brasileiro de joias, do setor de shopping centers e aumento do consumo da classe média com a virada do ciclo econômico.

Guimarães lembra que, se por acaso a oferta sair por um preço menor que os R$ 25,00 que ele sugere, o investidor levará os papéis pelo valor menor. Já se o preço definido for maior, o investidor ficará de fora. É preciso também ter pelo menos 10% do valor do pedido em dinheiro na conta da corretora no dia da reserva.

A Vivara é a maior rede de joalherias do Brasil, com mais de 230 lojas em shopping centers de todo o país e com vários produtos, como joias, relógios, acessórios, perfumes e uma linha própria Live By Vivara.

A marca é líder no mercado brasileiro de joias com garotas-propaganda como Gisele Bündchen e Marina Ruy Barbosa. O modelo de negócio é verticalizado, desde a criação e o design até a produção, estratégia de marketing, distribuição e venda dos produtos, em 234 pontos de venda além de canais de televendas, vendas corporativas e comércio eletrônico.

O fato de a empresa ter forte presença entre as classes A, B e C também é uma vantagem, pois são menos atingidas durante a recessão e a empresa pode ainda “surfar” a retomada do consumo da classe média.

Pode-se considerar a Vivar como a joia da coroa do mercado brasileiro, diz a Empiricus em relatório enviado aos clientes. Com vantagens competitivas relevantes, como estrutura verticalizada e presença física em todo o território nacional, a companhia assume uma posição de superioridade em relação aos concorrentes. Além disso, os altos índices de geração de caixa e rentabilidade reforçam a assertividade do time de gestão, diz a Empiricus, que recomenda entrar na oferta com um preço que pode chegar ao teto sugerido pela empresa.